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* E neste BBB, as votações serão feitas por ENQUETES!!! Ou seja, você não gastará nada ligando praqueles telefones chatos!
A População de Aspárbia
Aspárbia, apesar de desconhecido, era um país que ocupava um grande território e era bastante povoado, uma vez que a ‘fudelância’ imperava, os métodos anticoncepcionais não eram usados e, menos ainda, divulgados. A cada ano nasciam mais e mais asparbianos, todos com uma veia sexual extremamente ativa. Assim como todo país, Aspárbia tinha suas figuras ilustres.
Doutor Fóid, o médico local era uma dessas figuras. Especialista em sexo, de forma técnica, verbal e bizarra, era buscado por todos os habitantes que necessitavam de conselhos. Cuidava de tudo! Desde a viadagem implícita até a frigidez adquirida, passando pelo lesbianismo congênito. O grande foco de estudo e prática de Doutor Fóid era realmente a questão do orgasmo, o que fazia com que seu ungüento à base de picão fosse considerado bálsamo para as noites solitárias das solteironas encalhadas, e seu composto ergue-rola, feito com sumos afrodisíacos dos férteis solos de Aspárbia, fosse sucesso de vendas nas drogarias e sex-shops locais. Doutor Fóid só não tinha autorização para cuidar de casos de priapismo, pois, nessas situações, os pacientes eram encaminhados diretamente para a Rainha Ione.
Outra figura histórica era Dois-Paus, o mendigo que após ter sido flagrado em sexo oral e explícito com Ione, ganhou ares de notoriedade devido a seus dotes pirocológicos. Era conhecido, como seu apelido já mostra, pela façanha de poder dispor de seu toco de perna como órgão sexual, povoando as fantasias mais devassas de todas as mulheres assanhadas e fogosas da região. Diziam, à boca pequena, que o toco de perna de Dois-Paus era possante e podia levar qualquer mulher ao delírio!...
Nas artes músicais, o grande ícone era MC Bundão, top dez na parada de sucessos com os hits “Cachorro Engatado” e “Potranca Domada”, misturas atrozes de funk, hip-hop e samba do crioulo doido, que abalavam as boates luxuriosas noturnas e faziam com que as moçoilas da região exibissem passos de contorcionismo erótico nas pistas de dança. Nas artes cênicas destacava-se a atriz pornô e stripper de origem italiana Bonna Ceta, grande fornicadora das telas, cujo sonho era um dia ganhar o Oscar e usá-lo como vibrador. Seu irmão, Big Ânus, seguia seus passos, arrasando no teatro com peças de vertente homossexual e liderando o movimento gay local.
O delegado, Sr. Durão, era figura de respeito em Aspárbia devido ao tamanho de seu cacetete e à rigidez de seu cacete. Seu filho Durão Jr., por sinal um belo rapaz, era motivo de orgulho na família por ter abandonado os estudos e optado dedicar-se à fabricação de pinga-fogo-no-rabo, tendo alcançado já a função de supervisor do setor de degustação da fábrica localizada no porão do castelo. O grande problema de Durão Jr. era o amor incondicional nutrido por Hannah Sacana, feia de doer, dançarina do principal puteiro de Aspárbia e cachaceira nas horas vagas.
J. Carreirinha era o fornecedor local de drogas, e mantinha um belo escritório em uma cobertura no centro da capital. Pelo fato de ciências holísticas serem permitidas, Custódia fazia fortuna pois era considerada feiticeira, mãe de santo, vidente, profeta e cigana, além de manter uma tendinha na feira, onde lia cartas de tarô e tinha um realejo. O mico desse realejo também era sucesso, pois Custódia fazia do membro do animal, submetido a uma cirurgia de fimose, uma atração á parte, lucrando também com isso. A amargurada e obesa Virgínia era conhecida por sua vida solitária e por garantir não precisar de homens, uma vez que seu animal de estimação era uma jararaca grande e grossa. O padeiro Penistóples era o grande punheteiro da região e, além do pau rente, também tinha fama por seu pão quente. A figura mais idosa do país era Regina, puta consagrada e aposentada que, aos 171 anos de idade, chorava todas as noites por saudade de seu quente, penetrante e turbulento passado. O lamento de Regina ganhava ares medonhos nas noites de lua cheia, assombrando todo o reino.
Sérgio Piquinha, juiz de Aspárbia, também idoso, era o grande defensor das leis constitucionais vigentes e tinha alguma fama devido às suas marteladas, apesar de seu martelo já não se sustentar como outrora. Era público o desafeto do juiz com Arlindo Façanha, famoso boêmio das madrugadas asparbianas, já pego em flagrante diversas vezes na cama de Fudência, mulher do juiz. Entretanto, mesmo sendo Sérgio Piquinha uma autoridade, nada podia ser feito, pois, em Aspárbia, trepar era sagrado e não havia nada que transformasse o ato em crime. O casal Sérgio Piquinha e Fudência tinha somente um filho, Gefrânio, famoso por ser considerado o sujeito mais bem dotado da região. Na ocasião de seu nascimento Gefrânio já veio ao mundo com um pênis de 13 cm, fazendo a alegria das enfermeiras da maternidade.
A rede televisiva local era liderada por Tonhão, rapaz tímido e alvo dos amores românticos de Ione, que não dava sossego ao seu gato jornalista, deixando-o constrangido a cada nova pegada em seu microfone. O caso entre Tonhão e Ione era uma incógnita na região, pois a timidez do rapaz fazia contraste com a devassidão da Rainha. Mas, segundo fofocas do chefe maricas da guarda do castelo, Juvenal, Tonhão visitava os aposentos reais em algumas madrugadas, sempre chegando com seu microfone em punho.
Pelo fato de Ione não aceitar movimentos religiosos arcaicos, as beatas de sacristia e padres eram banidos da região, restando somente aqueles que eram comprovadamente mais adeptos à liberdade da libertinagem. Entretanto, competia a estes padres garantir a pureza dos rapazes para que a Rainha deles desfrutasse na ocasião da desvirginização.
*No próximo capítulo: O Grande Problema de Ione
É incrível como a disposição desses sorridentes chatos são absurdamente inabaláveis – e sem noção. Um dia desses, estava caindo um temporal perto de casa, eu tinha saído de uma loja de celular e já estava puto porque os vendedores do meu aparelho não resolveram porra nenhuma para consertá-lo, tinha ido a pé só de guarda-chuva porque a loja era perto de minha casa, mas a merda do meu guarda-chuva velho estava com um dos arames quebrados e eu já estava me vendo no meio da ventania levando chuvarada pela cara enquanto meu guarda-chuva se transformaria num “rabo de pavão”. Atravessei a rua, molhei o pé numa aguaceira que corria solta pelo meio-fio, e eis que surge todo engomadinho e com um sorriso de apresentador dominical, um colega que se não me falha a memória, só dei “Feliz Natal” no final de 2007. O cara estava também de guarda-chuva, se colocou ao meu lado esbarrando a merda do guarda chuva dele no meu e foi caminhando comigo pulando dejetos e poças molhadas como se aquilo pra ele fosse divertido. Pra piorar, o babaca não percebia que os arames do guarda-chuva dele arranhavam os meus – que já eram velhos e podres – e faltava pouco para eu ver sair faísca daquilo ali! O cara ficou me perguntando do porquê a minha cara emburrada, do porquê eu estava irritado, do porquê eu tinha saído daquela loja assim, do porquê isso do porquê aquilo, com aquela voz mansa e educada que por um momento, pensei que fosse gay e estava querendo que eu o comesse. Mas não, ele era heterossexual mesmo e um tremendo de um pé no saco! Todas as frases dele começavam praticamente com “Mas não fique assim, porque a vida oferece mais coisa boas e bla bla bla...”, “Veja sempre o lado positivo, Marcel, e saiba que desses obstáculos e infortúnios (infortúnios é FODA!), você pode aprender e tel, tel, tel, “Sei que as coisas são difíceis, mas lembre-se que amanhã é outro dia e você é um cara forte, é mais que isso, eu te conheço, e tal, tal, tal”... porra, como um cara pode se achar tão PRÓXIMO, ÍNTIMO E com essa PARTICULARIDADE toda pra falar que eu vou melhorar???”. Nem que ele fosse a Luiza Brunet (talvez a Paola Oliveira, quem sabe)! Mas pelamordedeus, que cara chato e sem noção!!! A tempestade caindo, ensopando a borda das nossas calças, o filho da puta quase furando o meu olho com aquele arame afiado do guarda-chuva dele e eu tendo que agüentar esse papo insuportável de Lider de Escoteiro? Ah, dai-me paciência! Só não mandei-o à merda, porque faltou coragem na hora. Talvez até força, porque eu realmente estava cansado! E ele estava me cansando ainda mais!!!
Então acreditem, “pessoas auto-ajuda” existem, estão espalhados pela cidade, escondidos aonde você menos suspeita e quando você estiver naquele dia de putice, TPM, de ovo virado, óvulo virado, cara de fezes mesmo, eles surgirão!!! Travestidos ou não de pastores, eles acham mesmo que podem melhorar seu ânimo com aqueles papos de que somos mais além do que nossas dificuldades (como se eles te conhecessem desde os 5 anos de idade!) e que só falta dizer que não há adversidade no mundo em que não superaremos. É sério, se eu acreditasse em 99% das palavras melosamente otimistas que eles cospem pra cima da gente, eu já teria até acreditado que posso voar e construir um outro planeta longe da Terra!
Eles têm boas intenções? Podem até ter, nem duvido disso... mas assim como os livros de auto-ajuda, seriam mais bem vindos se alguém recorresse a eles e não o contrário.
Chatos pacaralho!
* Admito que quando é mulher tentando me confortar, eu me sinto melhor... rs
Destrinchando A Essência de Ione
Como mencionado no primeiro capítulo (leia aqui para relembrar), Aspárbia era um reino estranho e desconhecido, governado por uma rainha estranha e que desejava muito se fazer conhecer: Ione!
Filha única, nasceu com o dom do sexo e desde bem jovem foi um problema para a família real. Aos treze anos de idade já envergonhou seus pais ao ser pega pelos guardas da corte bêbada, praticando sexo oral em um mendigo perneta numa esquina escura. O escândalo ainda ganhou maiores proporções, pois Ione ofereceu-se à tropa para que eles não revelassem o episódio a seus pais. Pra seu azar, o chefe da guarda era viado e não permitiu que seus capatazes dessem cobertura (nos dois sentidos!) à impura princesa.
Tornou-se Rainha de Aspárbia aos 24 anos, quando seus pais faleceram em um acidente que nunca foi desvendado. Os corpos do rei e da rainha foram encontrados nus nos jardim do castelo, o dela por baixo e o dele por cima, em uma manhã de inverno. Supõe-se que morreram congelados, transando na neve ao tentar realizar alguma fantasia sexual.
Ione não tinha travas, nunca teve. Com o avançar da idade, tornou-se uma mulher devassa e vulgar, que pensava em sexo e orgias o tempo todo, e tinha preferências por homens mais jovens e bonitos. Rejeitou a religião por gostar mais do carnal e acreditar que divindades não poderiam satisfazê-la. Em sua sede constante de fêmea no cio, a rainha aloprava o tempo inteiro. Fez de Aspárbia um país onde as leis eram suas cúmplices de putaria.
Tinha preferências estranhas e lançava modas torpes. Seus cabelos louros eram pintados uma vez por semana e ensebados com óleo de bagaceira após cada lavagem para que mantivessem o viço. Suas roupas eram todas bordadas de escandalosos paetês. Usava maquiagem forte e óculos escuros o tempo todo, de modo que ninguém nunca havia visto seus olhos. Do pescoço pendia um cordão com um crachá que acomodava-se em seus seios, onde lia-se: ‘Rainha de Aspárbia’, em uma mensagem holográfica que fazia com que as pessoas, para ter acesso ao conteúdo, aproximassem seus rostos do colo de Ione e desfrutassem de seu inebriante aroma feronômico.
Como boa devassa que era, Ione mantinha três amantes que eram escolhidos a dedos (a dedos mesmos!) e a cada ano os substituía por outros três mais novos e fogosos, concedendo-lhes aposentaria e ‘invalidez sexual’ vitalícias. Porquê ‘invalidez sexual’?! Simples: cada amante aposentado de Ione, na ocasião do ‘supremo ritual de bota fora’ tinha seu membro castrado e armazenado em um refrigerador nos aposentos reais. Ione colecionava pênis! E gargalhava a cada decapitação peniana, guardando os pênis decepados e chamando-os carinhosamente de "picolés". Cada membro recém chegado à coleção era batizado com o nome de um sabor. Nessa vasta coleção o ‘de chocolate’ e o ‘de abacaxi’ tinham lugar de destaque por terem pertencido aos amantes que mais davam no couro: o ‘de chocolate’ pertenceu ao ‘Nêgo-Gostoso’ de Ione; e o ‘de abacaxi’ ao ‘Vigarista-GG’. Contabilizava 23 anos de mandato e, como decepava três amantes por ano, tinha em sua coleção 69 pênis durinhos, guardados no congelador. 69... número bastante sugestivo!
Com toda sua devassidão e apetite sexual, a rainha fazia com que a putaria imperasse no país de Aspárbia! Havia uma questão que deveria assolar Aspárbia: o que seria do reino futuramente com a morte da Rainha Ione, uma vez que ela não tinha herdeiros? Porém, seus habitantes tinham outros envolvimentos que impediam de pensar nisso: sexo, drogas e folia!
*No próximo capítulo: A População de Aspárbia
Acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e pelo baixista Bill Black, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rhythm and blues.
Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial. Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning Love", "My Boy" e "Moody Blue". Particulamente no Brasil, foram ainda bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water", essa última, considerada por muitos, como sua música mais sentimental.
Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.
Sua Origem:Entretanto, em julho de 1954, Elvis entra em estúdio e grava outras canções iniciando assim sua carreira profissional. No dia 5 de julho de 1954, considerado o "marco zero" do rock, Elvis ensaiava algumas canções, até que, em um momento de descontracção, de forma improvisada, começou a cantar o blues "That's All Right, Mama" de Arthur Crudup, provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. Surgia então o rockabilly, uma das primeiras formas do rock'n and roll. "Take", nova canção no gênero, foi realizada; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", um tema bluegrass, foi gravado com a mesma levada de "That's All Right, Mama". Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black, que tornariam-se amigos de Elvis.
Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e perseverança o mantiveram "vivo" até os dias que se seguiram e que a descrição de que ele só fez sucesso por possuir uma aparência de certa forma bonita, não é mais considerada como uma versão admissível pelos biógrafos sérios e historiadores daquela época e da música, sendo consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas de clichê. Mas Elvis, superou de fato as adversidades, ainda que a cina da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência até então, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as interpretações de "Hound Dog" nos famosos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Um fato bastante propagado e que destaca esse momento fervoroso do artista, são as polêmicas censuras em torno de suas apresentações televisivas, fato comprovado pelas apresentações onde ele foi filmado da cintura para cima; uma em 1956 no programa "The Steve Allen Show" e outra em 1957 no programa "The Ed Sullivan Show". Em 1 de abril de 1956, Elvis grava uma performance em cores da canção "Blue Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela 20th Century Fox para o filme "Love Me Tender", sendo que a referida cena não foi transmitida na época, tendo permanecido nos arquivos da "FOX" até finais da década de 80; essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em seu início. Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. No mês de outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na cidade de Dallas no estádio "Cotton Bowl" para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um cantor solo naqueles tempos. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme histeria, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro canções). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles, foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos Estados Unidos, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada. Em 1959 conhece Priscilla Beaulieu (que tinha 14 anos na época), que viria a ser sua mulher alguns anos mais tarde.
Final dos Anos 60 e a Virada na Carreira:Na noite de 15 de agosto, Elvis vai ao dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas da manhã, Elvis teria levantado para ir ao banheiro, e o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biógrafos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden (ele já havia se separado de Priscilla). Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte é confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando uma comoção mundial como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 1970. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa, e sim, o legado artístico inesquecivelmente talentoso que deixou imortalizado.
Medicamentos:
Erroneamente e estupidamente, muitos acham que Elvis Presley morreu por overdose de drogas sujas, como o uso de cocaína ou heroína... o fato é que ele nunca foi viciado em nenhuma droga ilícita, jamais experimentou qualquer tipo de entorpecente, como muitos amigos dele na época já experimentavam e se viciaram como Jerry Lee Lewis e Johnny Cash. O que está provado é que ele se viciou apenas em medicamentos perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitou abusivas doses de remédios para Elvis, culminando assim na sua morte em 1977. O referido médico foi até levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro em uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria; tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, e essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando em seu falecimento prematuro. Segundo o amigo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade. Infelizmente, ele estava certo.
"Aloha From Havaí"
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha From Hawaii, foi assistido por aproximadamente 14 milhões de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal Los Angeles Times: "Elvis superou sua própria lenda!" No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.
Elvis e os Beatles:
No dia 27 de agosto de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles encontraram-se no âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. A única imagem alusiva ao encontro de Elvis e Beatles é uma foto em que John Lennon (fã confesso de Presley!) aparece saindo da casa de Elvis. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.
A Voz de Elvis:
Elvis dispunha de um registro vocal muito poderoso, flexível e eclético para quem nunca teve aulas de canto ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis era quase um barítono profissional, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registro vocal de tenores e baixos de forma estupenda, um feito altamente marcante e admirável para quem se comprometeu apenas em cantar músicas populares e de vertentes do rock.
Segundo aqueles que são ávidos de apresentações ao vivo de Elvis, principalmente da década de 70, ele demonstrava com maestria o seu poder vocal, e que até os dias atuais, ainda impressionam aqueles que não conhecem a sua carreira em sua forma mais abrangente; Elvis atingia em muitas de suas performances o chamado "dó de peito", que corresponde a nota musical "Sol 3", feita com voz de cabeça - como se fosse um falsete. Raríssimos cantores conseguiam isso, e nunca um roqueiro cantou dessa forma!
Para a surpresa de alguns iniciantes em sua vasta obra, Elvis também já dava sinais de grande poder vocal já na década de 50, em seu início, principalmente em notas graves. O auge desse futuro fenômeno vocal se deu, na avaliação de alguns, no ano de 1957. Dando prosseguimento a sua evolução como intérprete, Elvis atingiria na década seguinte, uma maturidade vocal bastante elevada e difícil, tanto em notas graves e agora também, como em notas agudas; um marco dessa evolução, seria o álbum How Grear Thou Art, gravado em 1966 e lançado logo em seguida, no início de 67.
Elvis deu início à sua carreira profissional com apenas 19 anos de idade, portanto, era o período de transição da adolescência para a fase adulta, a chamada puberdade, onde a voz de Elvis estava em plena transformação, atingido assim a sua maturidade nos anos posteriores.
Com o uso constante da voz, as cordas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley. Seu vocal era como um OUTRO instrumento musical, o que espantava qualquer banda que tocava com ele!
O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades a conciliação complexa, segundo os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o "dó acima do dó central", e Elvis atingiu muitas vezes em espetáculos ao vivo durante a década de 70, dito por especialistas. Mesmo com o microfone "colado" à boca (o que para muitos estudiosos, abafa um tanto o som autêntico da voz deixando apenas os tons mais guturais vindo da garganta), Elvis alcançava um timbre perfeito para cada notal musical.
Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma operesca, principalmente na década de 70, Elvis Presley se notabilizou por ser um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento, provocando até dúvida em algumas pessoas, de como uma voz humana conseguia se ajustar tão perfeitamente em qualquer ritmo e melodia. Algo surpreendente até para especialistas de hoje!
Curiosidades Finais:
Apresentando Aspárbia
Era uma vez uma terra longínqua... Tão antiga que não consta nos registros históricos, ou tão futurista que ainda não foi descoberta. A questão é que ninguém jamais ouviu falar no reino sórdido de Aspárbia.
Aspárbia era uma região quente, habitada por seres estranhos que saiam às ruas de guarda chuva mesmo que não estivesse chovendo. Sua política de governo era a monarquia e seus monarcas nunca foram bem sucedidos, o que impunha à região uma fama não muito favorável. A bandeira do país era cor de rosa, adornada de paetês dourados e com a figura de um pênis enorme e ereto no centro, fazendo alusão às preferências monárquicas e à liberação sexual do local.
Em Aspárbia imperavam disputas religiosas grotescas, festas profanas, mercado negro e prostituição. A putaria corria solta naquele território escuso de ruas movimentadas e barulhentas. A cada esquina, podia ser encontrada uma birosca onde entorpecentes eram vendidos à bagatela e prostitutas eram negociadas à altos preços, para reverter fundos ao governo. Um constante desfile carnavalesco ocupava todas as noites a principal avenida da capital; desfile este que terminava nas portas do castelo do país.
Como pratos típicos, Aspárbia oferecia tudo que tivesse um fundo afrodisíaco: desde o amendoim até à famosa ‘pinga-fogo-no-rabo’, produzida nos alambiques do porão do castelo, e que também revertia renda ao reino. O dialeto da região era rico em palavrões, gírias e demais componentes lingüísticos chulos. Sem censuras e com supervalorização sexual, não havia regras que permeassem esse conceito. As mulheres de Aspárbia não precisavam carregar o fardo da virgindade e tinham educação sexual bastante liberal. Em contrapartida, os homens eram submetidos a um ritual de ‘desvirginização’ ao completarem quinze anos de idade, sendo iniciados sexualmente pela rainha (sim! ela traçava todos os rapazotes da região!).
Governado por Ione, a rainha loura, canceriana e depravada que mantinha três amantes a cada ano, o país ia de mal a pior. A monarquia era sustentada basicamente com o dinheiro angariado nas biroscas através da prostituição, o que fazia de Ione a grande cafetina local. Lá tudo era monitorado pela rainha que detestava e odiava a própria região e por isso fazia da vida de seus súditos um tormento constante.
Ione não poupava ninguém e se aproveitava principalmente dos homens de seu país. Traduzindo isso: a rainha parecia estar sempre pegando papel na ventania e passava o rodo na fração masculina de seus habitantes, atacando a todos e constrangendo os mais tradicionais com suas atitudes avassaladoras e luxuriosas. Desde as vestimentas, até as atitudes, a rainha transpirava sexo por todos os poros: na cabeça uma coroa cor de rosa, no rosto óculos escuros independente do horário ou clima, roupas metalizadas e brilhantes, saias minúsculas e uma vulgaridade insuperável.
*No próximo capítulo: Destrinchando A Essência De Ione