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domingo, 31 de julho de 2011

TOP 11: Os 11 Maiores Detetives da Literatura Mundial

Como um grande admirador da literatura policial, principalmente dos grandes personagens que entraram no universo detetivesco abordado por autores sagazes e criativos, estou hoje preparando uma lista super legal dos 11 Maiores Detetives da Literatura Mundial. Levando em conta, claro, seus métodos, suas análises investigativas, suas personalidades marcantes e as histórias intrigantes que envolvem os leitores. "Mas por que um Top 11 e não um Top 10, pra ficar uma lista redondinha?", alguém poderia me perguntar. Mas a resposta é simples: porque a décima primeira sempre fica como um BRINDE, rs... é uma forma que eu tenho de ainda dar chance para um item que eu possa lembrar e ainda inserir na colocação.

Portanto, aqui vão eles! Selecionados em ordem do mais "esperto" ao mais "brilhante", mas todos são potencialmente inesquecíveis:

11- KAY SCARPETTA:

Kay Scarpetta é uma personagem fictícia e protagonista de uma série de romances policiais escritos por Patricia Cornwell (ilustração ao lado). A série é marcada pelo uso da tecnologia forense em investigações minuciosas da bela Scarpetta. De origem européia, porém nascida na Flórida, Kay Scarpetta tem cerca de 40 anos, e é divorciada, vive na cidade de Richmond, na Virgínia, uma das cidades mais violentas dos EUA, e apesar de ser uma investigadora, trabalha como médica-legista, sendo chefe do Departemento de Medicina Legal da Polícia de Richmond. A Dra. Scarpetta, como é chamada por muitos, tem uma relação de amizade muito boa com seus colegas de trabalho, com exceção de Pete Marino, que parece subestimar e discriminar Kay, por esta ser mulher. De família italiana, Scarpetta vê na culinária uma forma de aliviar os extresses causados pela rotina pesada de trabalho.

10- SAM SPADE:

Em 1930, Dashiell Hammett imortalizou, nas páginas do livro "O Falcão Maltês", aquele que se tornaria o primeiro detetive durão da literatura policial. As histórias do carismático Samuel Spade, um homem que fala a linguagem das ruas e não leva desaforo para casa, foram um divisor de águas no mundo dos detetives da ficção. Com ele, Hammett inaugurou uma nova dinâmica textual nos contos policiais, batizada de literatura noir. O detetive mora e trabalha em San Francisco e lá, mantém um modesto negócio de investigação, tendo como assistente a fiel secretária, a senhorita Effie Perine. Um hábito constante de Spade é o fumo sagrado de todo dia. Os cigarros, preferencialmente da marca Bull Durham. Dashiell Hammett escreveu apenas um romance e três contos sobre Spade. Apesar de ter produzido pouco material, sua importância mora na autenticidade do personagem. É ele, inquestionavelmente, o primeiro dos grandes detetives da literatura noir.


9- COMISSÁRIO MAIGRET:

De 1931 a 1972, o escritor Georges Simenon criou cento e três histórias sobre este personagem. Em pouco tempo, o taciturno comissário Maigret tornou-se num dos detetives mais populares da literatura. Jules Amedée François Maigret nasceu na região francesa de Saint-Fiacre, em 1884. Filho de um fazendeiro, perdeu a mãe cedo e foi criado por uma tia paterna em Nantes. Aos 20 anos, Maigret se mudou para Paris com a intenção de seguir a carreira de médico. Ao invés disso, entrou para o departamento de polícia parisiense e de lá não saiu mais. Aos 69 anos, Jules Maigret se aposenta e vai morar em um chalé com a esposa, na vila Meung-sur-Loire. O personagem protagonizou, em quarenta e um anos, um total de 75 romances e 28 contos. De 1931 a 1934, Simenon escreveu dezenove romances sobre o comissário, uma média de seis livros por ano. Ele se distanciou de Maigret por oito anos, lançando um novo romance apenas em 1942. Do primeiro livro, “O Assassino sem Rosto”, de 1931, ao último, “Maigret e o Sumiço do Sr. Charles”, de 1972, Simenon criou um mundo alternativo e fantástico muito bem-sucedido.

8-AUGUSTE DUPIN:

Resolver charadas e explorar hieróglifos estão entre os passatempos favoritos deste personagem. Sua técnica é focada na análise dos fatos e apreensão dos detalhes geralmente ignorados pela polícia. Este processo de investigação resulta na elaboração de uma teoria particular do crime e das circunstâncias em que foi cometido. Puramente cerebral, Dupin aplica técnicas dedutivas e explora suas exclusivas faculdades de percepção para resolver os casos que investiga. A mágica de Dupin nada mais é, segundo o próprio afirma, resultado do emprego correto da lógica, aliado à observação de qualidade e dedução psicológica dos fatos. Apesar da aptidão natural, Auguste Dupin não é policial nem mesmo investigador profissional. Ele se torna uma espécie de detetive amador por pura curiosidade, e também para satisfazer as exigências do ego. Faz pouco caso da polícia, pois acha que a corporação francesa age sem método e deixa-se levar pelas superficilidades do momento, não explorando as evidências mais importantes na cena do crime. Não se sabe porque, o escritor Allan Poe não escreveu mais histórias sobre este personagem mas, mesmo breve, sua existência foi marcante para a cronologia dos romances policiais, por revolucionar a linguagem detetivesca e criar o primeiro detetive anti-social e que nem era policial de verdade.

7- PADRE BROWN:

O escritor britânico G. K. Chesterton conquistou legiões de fãs com suas poesias, epopeias, seus artigos jornalísticos, livros de crítica literária e romances. Mas as histórias de mistério protagonizadas pelo Padre Brown compõem a parte mais difundida de sua obra. Ao todo são 52 contos, escritos a partir de 1910 e posteriormente compilados em livros, um dos quais A inocência do Padre Brown, que traz doze histórias. Em "A cruz azul" – na qual o personagem faz sua primeira aparição e que é conhecida pela peculiar moldura narrativa –, o clérigo precisa lançar mão de métodos excêntricos para impedir o roubo de um valioso artefato religioso. As reflexões filosóficas que pontuam a ficção de Chesterton e a escolha do método humanístico da intuição em detrimento da dedução garantiram ao Padre Brown um lugar junto aos grandes detetives da literatura.

6- PHILIP MARLOWE:

O investigador particular Philip Marlowe é mais um ícone da literatura noir, vertente das histórias policiais popular nos anos 20 e 30. O escritor Raymond Chandler sofreu forte influência de Dashiell Hammett, um dos precursores do gênero. Chandler traduziu nos contos policiais o pessimismo da sociedade norte-americana do período entre guerras, expondo um retrato realista das metrópoles pulsantes americanas, apontando as falhas e ambiguidades do ser humano e cristalizando, na figura de Marlowe, a vida como ela é. O primeiro romance de Philip Marlowe, “O Sono Eterno”, foi publicado em 1939. Sobretudo, Marlowe é um detetive que vive à margem da lei. O detetive não tem religião nem cartilha de conduta. Seu Deus não é aquele onisciente e onipresente, senhor das coisas como exatamente são. Marlowe é uma criatura prática: não acredita em coincidências nem em conjuntos de digitais de combinação perfeita. Philip Marlowe está em sete romances escritos por Raymond Chandler. Foi retratado no cinema, rádio, televisão e também pelas mãos de outros escritores. Nas telonas, a interpretação mais marcante é a de Humphrey Bogart (que também interpretou o detetive Sam Spade) no filme "À Beira do Abismo", de 1946, ao lado da diva Lauren Bacall. O personagem selou sua participação na literatura policial em 1958, com o livro “Para Sempre ou Nunca Mais”. Seus comentários, marcados pelo sarcasmo e por pitadas de ironia bem distribuídas, conferem às tramas o elemento original que lhe cai tão bem.


5- MATTHEW SCUDDER:

Lawrence Block, nascido em 1938, é um dos mais famosos escritores Norte-Americanos de mistérios. Seus livros mais famosos são de duas séries, ambas passadas na cidade de Nova Iorque e têm como personagens principais o detetive particular Matthew Scudder, que luta contra o alcoolismo e o ladrão boa-praça, bibliófilo e livreiro nas horas vagas, Bernard Rodenbahr. Block recebeu o título de “Grande Mestre” pela Mystery Writers of America em 1993, o mais prestigioso prêmio da área. Mas Scudder é mesmo sua obra-prima! O Detetive Scudder realiza as mais perigosas e intrincadas investigações se adentrando em casos altamente complexos. Os diálogos criados pelo autor, são tão importantes quanto as cenas descritas pelo mesmo. O detetive, apesar de quase genial, sofre de alcoolismo, o que o dificulta muitas vezes em uma investigação. Matthew Scudder foi introduzido no livro “The Sins of the Fathers” (traduzido no Brasil como “Os pecados dos Pais”) como um ex-policial alcoólatra trabalhando como um detetive particular sem licença em Hell's Kitchen. Originalmente publicados como brochuras, as primeiras novelas são intercambeáveis. As segunda e terceira publicações – “In the Midst of Death” (1976) e “Time to Murder and Create” – foram escritas na ordem oposta. O livro “Eight Million Ways to Die”, de 1982 (filmado em 1988 por Hal Ashby, sem muito sucesso nas bilheterias), quebra a tendência dos títulos anteriores, já que o livro acaba com Scudder se apresentando em uma reunião dos Alcoólicos Anônimos.


4- MISS MARPLE:

Jane Marple é uma senhora à moda antiga. Prefere tomar xarope a usar comprimidos, gosta de fazer crochê e se encanta com os acordes de uma valsa. Ela mora no pequeno vilarejo de St. Mary Mead, uma típica cidade de interior no sudeste da Inglaterra, onde todos se cumprimentam pelo nome e repartem histórias em comum. Quando estreou na literatura já era uma velhinha de cabelos brancos, adepta das peças de lã e chapéus para senhoras. Na condição de solteira, ela não tem filhos nem convive com parentes próximos. Marple nunca procura pelo crime, mas este a encontra onde quer que esteja. Por trás da aparência delicada mora uma senhora esperta e sagaz, que tem para si a convicção de que assassinatos são crimes simples de serem resolvidos: é só saber onde procurar o culpado. Miss Marple não tem conhecimento especial sobre a criminalística, nem coleciona especializações na área (apesar do curso de anatomia humana feito na adolescência). O método investigativo dela é o da comparação. Marple traça paralelos entre fatos ocorridos em St. Mary Mead e aqueles que acontecem no ambiente do crime para chegar às próprias conclusões. Carrega consigo a arte de observar comportamentos e traduzir, através de palpites certeiros, os acontecimentos que a cercam. É meticulosa, sistemática e pragmática, e costuma associar os crimes a um elemento fundamental: o motivo. Miss Marple não se intimida com cadáveres nem assassinos. Sutilmente, deixa escapar um comentário inocente e observa como as pessoas reagem. Este carisma de Miss Marple pegou até Agatha Christie de surpresa. A escritora não tinha planejado torná-la uma personagem cativa de seus romances mas, com o passar do tempo, sentiu-se atraída por sua presença. “Miss Marple se insinuou em minha vida tão sutilmente que mal notei sua chegada”, revelou. O resultado foram doze romances e dezenas de contos, começando com “Assassinato na Casa do Pastor”, de 1930, e acabando com “Um Crime Adormecido”, escrito em 1940 e mantido sob sigilo no cofre de um banco (assim como “Cai o Pano”, com Hercule Poirot). A última aventura de Miss Marple foi publicada no ano da morte de Agatha Christie, em 1976.

3- ESPINOSA:

O delegado Espinosa, um homem de meia idade, magro e de fala mansa é o detetive mais proeminente da literatura policial brasileira. Natural do Rio de Janeiro, sua escola é a das praças e bares da capital fluminense, um ambiente valorizado por Luiz Alfredo Garcia-Roza, autor de oito livros sobre o personagem. Filósofo do crime, Espinosa nasce para a literatura em 1996, nas páginas do romance “O Silêncio da Chuva”. Neste livro, é ainda inspetor da 1º Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, um lugar onde o trânsito de ocorrências se restringe a bêbados, punguistas e prostitutas da região do porto. O delegado não é propriamente um conquistador, mas tem sua parcela de charme. Costuma dizer que, após anos vivendo sozinho, não consegue mais perceber o código que fundamenta aproximações de natureza amorosa. Seu interesse é pelas mulheres bem resolvidas, de personalidade forte e, evidentemente, atraentes. Encontra estes atributos em Irene, um caso amoroso que floresce em “Vento Sudoeste”, de 1999, e se estende por anos. O perfil de Espinosa é singular. Garcia-Roza o imaginou um homem viciado em café (levemente adocicado), simpatizante de um choppinho diário e praticante de hábitos alimentares pouco elogiáveis. Ele não tem o mínimo interesse pelas artes culinárias, e até considera seu fogão um aparato pré-histórico. Já o profissional Espinosa é um delegado incorruptível, mas pouco crente em uma conduta ética de excelência no que tange a categoria. Esta é uma característica de Espinosa. Ele não se comporta como um herói inatingível, paladino da lei e da ordem. O delegado nem sempre trilha o caminho certo, e não são raras as vezes em que detalhes não são revelados, compondo o que o autor chama de “zonas escuras” de mistério inseridas no enredo. Nas páginas da vida de Espinosa, a arte imita a realidade, sem êxitos nem rodeios. Em um intervalo médio de dois anos, Garcia-Roza costuma presentear o leitor com um novo livro de Espinosa. Até hoje, foram mais de mil e oitocentas páginas de intrigas envolvendo o detetive. Seja o mocinho da vez ou a figura moderna do antiherói, o fato é que sua popularidade cresce livro após livro. O tempo vem agindo a seu favor, consolidando a marca de um detetive BRASILEIRO que atrai, cada vez mais, o interesse dos fãs da literatura policial no país.

2- HERCULE POIROT:

Hercule Poirot veio ao mundo no livro “O Misterioso Caso de Styles”, escrito em 1916 e lançado quatro anos depois. Foi o primeiro romance publicado por Agatha Christie, em uma época em que Sherlock Holmes dominava o universo policial. Entretanto, o belga difere de Sherlock em vários aspectos, que vão desde a aparência física até a forma bem-humorada e receptiva com que se relaciona. O detetive é também um homem à moda antiga, admirador de ópera e das mulheres femininas, exóticas e donas de suas curvas. Fisicamente, é um senhor de cabeça arredondada, próxima ao formato de um ovo, tem 1,62m, olhos verdes como os de um gato e bigodes negros, vistosos e bem cuidados. Estes são, aliás, seu motivo de orgulho. Poirot nunca esquece o retoque nos bigodes, recorrendo até a um tônico capilar para disfarçar os fios grisalhos. Poirot gosta de sentar em uma confortável poltrona e refletir sobre o enigma da vez. É assim que delineia os contornos da mente de um assassino. Por isso mesmo, o belga não acredita em instinto ou sorte; ele prefere ser reconhecido por seu conhecimento e experiência exímios, habilidades que aperfeiçoa com o passar dos anos e dos casos. Um crime nada mais é do que um quebra-cabeças em construção. O final é sempre o mesmo, com Poirot solucionando o crime de forma surpreendente. Hercule Poirot foi protagonista de 33 romances e cinquenta e 4 contos de Agatha Christie. Em setembro de 1975, ele se despediu da literatura no livro “Cai o Pano”. Agatha Christie matou seu personagem mais famoso para que, após a morte dela própria, ninguém mais escrevesse sobre ele. O livro foi escrito em 1940, mas ficou guardado no cofre de um banco por 35 anos, esperando o momento em que a autora julgasse apropriado publicá-lo. Isso aconteceu um ano antes de sua morte. As décadas entre 1910 e 1930 foram um período marcante na cronologia dos romances de suspense, historicamente reverenciadas como a “Época de Ouro da Ficção Policial”. E Hercule Poirot estava nela!

1- SHERLOCK HOLMES:

Sherlock Holmes, o detetive mais popular da literatura, usa a lógica e intuição dedutiva para solucionar crimes misteriosos. Seu conto de estreia foi “Um Estudo em Vermelho”, publicado em 1887 pela revista Beeton’s Christmas Anual. Criado pelo escocês Arthur Conan Doyle, seu primeiro nome foi, na verdade, Sherringford Holmes. Insatisfeito, o autor optou por Sherlock e, para narrar as histórias, criou também um fiel assistente, o doutor John Watson. Holmes resolve os casos mais complicados valorizando detalhes e empregando seu raciocínio para traduzi-los. Ele tem vasta instrução sobre anatomia, história e, principalmente, química. Domina técnicas particulares de identificação de pistas, e também conhece centenas de tipos de criptograma e variedades de fumos usados em cigarros, cachimbos e charutos. É também curioso e observador, mas nem todo assunto o interessa. Despreza, por exemplo, conhecimentos literários e filosóficos, concentrando-se nas experiências científicas. E não é raro solucionar casos sentado em sua poltrona, direto da 221B Baker Street. Dono de uma personalidade marcante, Sherlock é um gentleman cauteloso com ares de homem austero e conservador. É gentil e educado com as mulheres, mas mantém uma relação distante com elas. A exceção é Irene Adler, uma bela americana por quem tem grande admiração, e a única mulher que o derrotou intelectualmente. Holmes é um homem ágil, praticante de boxe, baritsu (um sistema japonês de defesa pessoal) e esgrima, além de conservar hábitos peculiares, como tiro ao alvo dentro do próprio apartamento. Ah! E ele também sabe tocar violino. Apesar do sucesso, Conan Doyle considerava sua obra policial menos relevante do que outras produções pessoais, como livros sobre guerra e espiritismo. Disposto a livrar-se de Sherlock para sempre para se dedicar a outros projetos, ele matou o detetive em 1893, em um confronto fatal com o vilão Moriarty. Os leitores ficaram inconformados, mas tiveram que esperar muitos anos até que Holmes desse as caras novamente. Isso aconteceu em 1903, no conto “A Casa Vazia”, que trouxe a explicação de como o detetive conseguiu escapar da morte e de seu algoz. A última aventura de Sherlock Holmes foi em 1917, com a publicação do livro de contos “O Último Adeus de Sherlock Holmes”. Historicamente ele se aposentou e foi morar em Sussex, um condado da Inglaterra, ocupando-se com a criação de abelhas. Arthur Conan Doyle escreveu cinquenta e seis contos e quatro romances sobre Sherlock, a maioria publicados em capítulos na revista Strand. Mais de cem anos após ser criado, o detetive ainda é popular. Imortalizado pelo chapéu de caçador, a pequena lupa e o inseparável cachimbo, Holmes tornou-se objeto de filmes, seriados e quinquilharias. Foi um dos maiores fenômenos de venda e é até hoje considerado o maior e melhor detetive do mundo. Por essa nem Arthur esperava!

Caso se interessem, há muitos livros desses respectivos detetives ainda à venda! E para ver o meu TOP 11 anterior (das melhores aberturas de séries atuais), clique aqui.

PS: Apesar de adorar Sherlock Holmes e Philip Marlowe, admito ter uma predileção especial pelo brasileiro Espinosa.

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

BadernaCast #30 - Destrinchamos o filme "Curtindo a Vida Adoidado"!


O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim e pelos amigos Rafael Frassetto e Queiroz.

Nesta edição, demos continuidade à série "Os Melhores Filmes de Nossas Vidas", e o selecionado da vez é um dos filmes adolescentes mais aclamados e cultuados da História do Cinema: Curtindo a Vida Adoidado, e que é também, o escolhido do amigo Queiroz. Essa produção é um grande marco dentro dos filmes juvenis, ele quebra os clichês do gênero, revoluciona de certa forma o desenvolvimento de seus personagens - nunca os deixando cair no simples estereótipo - e consegue ser uma das obras-primas realizadas nos anos 80. Destrinchamos todo o filme, do início ao fim, comentamos do trio principal de protagonistas (Ferris, Sloane e Cameron) até o emblemático e azarado "vilão" Edward Rooney, o implacável Diretor da Escola. Lembramos dos coajuvantes, das cenas mais marcantes, dos diálogos inesquecíveis e claro, da vibrante trilha sonora. Curiosidades, mitos e a adoração de um dos filmes que melhor retrata uma juventude sadia e divertida nas mãos de um mestre que era o Diretor e Roteirista John Hughes, considerado por muito tempo como o "Spielberg dos adolescentes".

Portanto, entre também nessa ferrari e curta pelo menos alguns minutos ouvindo um dos BadernaCasts mais nostálgicos e saudosos que já fizemos:




* Deixe seu comentário, crítica ou sugestão antes que Ed Rooney reapareça para estragar a festa!

** E para quem quiser mais um ótimo complemento, o meu centésimo post foi sobre esse emblemático filme: http://vemaquinomeublog.blogspot.com/2010/11/curtindo-vida-adoidado-marcando-os-100.html

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fido # 31











* Para ver todas as tiras do Fido, clique AQUI.

** Para fazer parte da Comunidade Oficial do Fido no Orkut, e saber mais informações sobre o cãozinho falante, clique AQUI.

PS: Se você acompanha todas as tiras desse personagem e gostou do seu universo até agora, ajude-me a divulgar as tirinhas colocando essa imagem-selo aí embaixo, no seu blog ou site, SE puder e quiser, é claro! Essa é apenas uma forma de tornar o Fido um pouquinho mais conhecido:

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Vou xingar muito O Twitter!!!"

Pois é, pessoal... eu poderei chocar a todos e provocar a ira de milhares, mas o alvo da minha crítica embasada e analítica dessa vez, é o Twitter! Sim, essa tão famosa, popular e incessantemente utilizada "rede social" que mais parece um antro de fofoquinha da internet, fez a cabeça de muitos (MUITOS MESMO!) usuários da rede mundial de computadores que, talvez, não pararam ainda pra analisar como estão usando essa bagaça.

Mas eu sou justo e coerente também; há aqueles que usam o Twitter como uma ferramenta que auxilia em alguma divulgação importante (pessoal ou profissionalmente). Ou seja, gente com bom senso - ainda! - de saber colocar o Twitter a serviço de nós, promovendo, divulgando, anunciando e até ajudando quem precisa de um link, de uma informação ou mesmo de um entendimento mais direto sobre determinada coisa. Mas vamos ser sinceros e menos hipócritas, tuiteiros: a maioria de vocês usam para colocar frasesinhas imbecis do cotidiano, disparar opiniões sobre a depilação da tua virilha que ninguém ta a fim de saber e, principalmente, rodopiar o Twitter com piadinhas e declarações pessoais e alheias de tudo que você concorda e discorda. Porra, na boa, eu não quero saber se você limpa a bunda com papel higiênico neutro ou se seu namorado prefere ir ao Motel aos domingos do que ir pro cinema com você! E tem gente que pegou mania mesmo de usar o Twitter como um diário eletrônico em tempo real... então imaginem como é aquela pessoa com problemas mentais (porque, obviamente, tem que ter ALGUM problema mental pra fazer isso!) que está com o notebook a tira-colo e na hora do almoço quando se engasga com um alimento no prato, logo twitta: "PUTAQUIPARIU!!! Me engasguei com uma ervilha agora, que quase morro... e o mais engraçado é que ela tinha o formato de um coraçãozinho!". Ou então aquele cara que acaba de fazer MIL GOLS no time do colégio e, achando que é o novo Pelé, corre até o vestiário, puxa o laptop de dentro da mochila e twitta: "Acabo de fazer o meu milésimo gol e foi bonito pacaralho!!! Invejam-me!". Não, eu realmente não te invejo e tenho até pena de você que usa a porra do Twitter pra ficar narrando as suas práticas esportivas. Se fosse assim, o ator pornô iria escrever todas as vezes que gozou numa cena de sexo!

É estranho, mas existem tuiteiros nesse nível de estupidez, que tudo pode e tem que ser narrado, descrito e registrado no Twitter... desde a primeira nota 10 em Geometria até a primeira vez que perdeu a virgindade com o menino da padaria. Um dia de sacanagem ainda vou twittar: "Acabo de acordar..." (30 segundos depois) "Agora estou no banheiro mijando" (1 minuto depois) "Escovei os meus dentes e agora to com um hálito bem gostoso" (2 minutos depois) "Estou tomando meu café da manhã, meu irmãozinho me deu um susto e sem querer enfiei a faca da manteiga no olho dele... minha mãe está o levando desesperada pro hospital nesse exato instante!". Não, não ache graça, isso é SÉRIO! E o Twitter que poderia e DEVERIA ser usado com inteligência e, principalmente, sensatez, virou um circo de exibicionismo e um palco de idiotas, onde o mais "popular" e seguido, tem a chance de cuspir mais pérolas.

Esse negócio de ser seguido e seguir os outros também é um elemento meio neurótico, se formos analisar bem. Primeiro: eu não quero que o meu vizinho que deixa o cachorro dele cagar em tudo que é canto, não limpa nada e ainda sai rindo, seja meu seguidor só porque me conhece. E por que eu seguiria aquela minha amiga que é toda bonitinha, super produzida e fashion, se eu tenho certeza que ela só ficará dando aulas de maquiagem, roupas, grifes, modelitos e ainda entupirá a minha página de tuitadas do tipo: "Hj comprei uma calssa de vinil preta que, gentennn... to me sintindo a propia Triniti do Matrix!!!" (e sim, a frase vem com esses exatos erros grotescos de português para dar mais "charme"). E se o tuiteiro falar que erra o português pra encurtar a frase para que ela caiba no quadradinho (isso já foi usado como desculpa) é MENTIRA! Mesmo com aqueles 140 caracteres limitando uma pessoa que nem um jegue sob rédeas, ela certamente ainda pode escrever uma frase correta e humanamente compreensível.

E por falar em caracteres, é meio escroto também me ver todo limitado, restrito a uma frase que precisa ser curta! Odeio ter que resumir e fazer sínteses de TODAS as coisas que escrevo. Odeio mais ainda me sentir controlado por um número máximo de letras dentro de um quadrado... porra, parece que sou um garotinho de 5 anos tendo que aprender a escrever frases pequenas dentro de uma regrinha. E por isso, obrigatoriamente, muitos que querem escrever mais coisas, precisam dividir seus textos em blocos pequenos como um peão de obras, e/ou abreviar muitas palavras facilitando o espaço limite e, consequentemente, formando mais idiotas que escrevem o perigoso internetês "vc", "tb", "qq", etc... em provas de português!

É estranho, mas essa moda do Twitter pegou mesmo e, justamente por isso, arregalei os olhos para melhor refletir sobre essa "ferramenta" que, como toda ferramenta, manuseada em mãos cretinas, transforma-se em armas de atentado ao intelecto. São tuitadas pra lá, retuitadas pra cá, gado seguindo gado, pessoas se ofendendo, outras agredindo, sensibilidade em alta, inteligência em baixa... enfim, eu tenho a minha conta no Twitter, tenho poucas pessoas que sigo (muitas eu já deletei justamente por se revelarem amebas), outras me seguem talvez por coleguismo - pois eu nem uso muito e, fica claro que eu respeito quem SABE utilizar o Twitter e que não está lá só para "xingar muito". Claro que podemos fazer amigos em qualquer ambiente social na rede, mas temos que ter um sábio posicionamento de COMO estamos nos portando. Links importantes, informações precisas e úteis, são e sempre serão de grande valia no Twitter - que já nos limita em pouco espaço de caracter... então, saibamos usar esse pouco espaço de letrinhas num quadradinho, ao invés de tuitar e retuitar asneiras e imbecilidades.

* Ah, e também prefiro cair na porrada cara-a-cara, pessoalmente! Afinal, me sinto muito babaquinha e covarde tendo que brigar usando Twitter... rss.

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

BadernaCast #29 - Falamos sobre a franquia Loucademia de Polícia


O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim (Marcel Camp) e pelo amigo Rafael Frassetto.

Nessa policial edição, falamos sobre uma franquia que foi uma febre nos anos 80, e que alegrou muita gente que acompanhou... falamos sobre "Loucademia de Polícia"! Lembramos de todos os filmes que fizeram parte dessa inesquecível franquia, falamos sobre cada um dos divertidos personagens e seus marcantes diálogos, das cenas mais polêmicas, engraçadas e memoráveis, comentamos as mudanças e substituições que a série teve durante seus sete filmes, e ainda recordamos do desenho animado que a Globo exibiu na década de 90!

Portanto, não deixe que o Capitão Harris atrapalhe seus planos e ouça logo esse hilário Badernacast:



* E se gostou, deixe logo abaixo seus comentários, críticas e sugestões antes que por engano, você entre no "Blue Oyster Club"!!!

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fido # 30 - Especial Dia do Amigo


















* Para ver todas as tiras de Fido, clique AQUI. Se quiser fazer parte da Comunidade Oficial do Fido no Orkut, e saber mais informações sobre o cãozinho falante, clique AQUI.

** ESSA TIRINHA FOI ESPECIALMENTE FEITA EM HOMENAGEM AO DIA DO AMIGO!!!

PS: Se você acompanha todas as tiras desse personagem e gostou do seu universo até agora, ajude-me a divulgar as tirinhas colocando essa imagem-selo aí embaixo, no seu blog ou site, SE puder e quiser, é claro! Essa é apenas uma forma de tornar o Fido um pouquinho mais conhecido:

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Coleção de DVD's do Oscar - Parte 3

Para quem é cinéfilo como eu, ou que é apenas um grande admirador da Sétima Arte e gosta de ter seus preciosos filmes bem guardados em casa (seja em VHS, DVD ou Blu-Ray), não pode deixar de ver o video de 15 minutos de Rubens Tietzmann, um amigo cinéfilo que faz parte do mesmo fórum de Cinema que frequento.

Em uma linguagem bem simples, direta e objetiva, Rubens comenta e revela sua invejável coleção de DVD's de filmes raros e clássicos ganhadores do Oscar! Nessa terceira parte, ele fala sobre "Aconteceu Naquela Noite", "O Grande Motim" e "Ziegfeld - O Criador de Estrelas".

Vale a pena verem o video, afinal, é a História do Cinema sendo mostrada:



*Rubens Tietzmann só não mostra o rosto pelo medo de ser sequestrado e pedirem sua coleção de DVD's como forma de pagamento!

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sábado, 16 de julho de 2011

Fido # 29









* Para ver todas as tiras de Fido, clique AQUI. Se quiser fazer parte da Comunidade Oficial do Fido no Orkut, e saber mais informações sobre o cãozinho falante, clique AQUI.

** Essa tirinha foi dedicada à minha amiga Barbara Nonato, que escreve no blog Minha Essência e que fez aniversário na última quinta feira, dia 14 de julho. Barbara também roteiriza algumas tirinhas do Fido, como essa aqui postada.

PS: Se você acompanha todas as tiras desse personagem e gostou do seu universo até agora, ajude-me a divulgar as tirinhas colocando essa imagem-selo aí embaixo, no seu blog ou site, SE puder e quiser, é claro! Essa é apenas uma forma de tornar o Fido um pouquinho mais conhecido:


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