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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Falando de Filme #10 - Letra e Música


Desde o engraçado "Afinado no Amor" (Com Adam Sandler e também Drew Barrymore), que eu não assistia há um bom tempo comédias românticas ou até mesmo filmes de outros gêneros que abordassem a temática da década de 80. Não só os costumes, os jeitos sociais e o modismo colorido da época... mas sim, o que ela tinha de mais contagiante: a musicalidade!

Hugh Grant (em um de seus melhores papéis) é Alex Fletcher, um dos vocalistas da extinta banda de rock chamada "Pop!", uma clara referência a tantas bandinhas de rock-pop que nasceram na década de 80. Acontece que hoje, Alex é um roqueiro em distinta decadência, que sobrevive fazendo shows em parques, quemerces e eventos para fãs nostálgicos, sempre cantando seus antigos hits. Qualquer semelhança com cantores de bandas também extintas daquela época, não é mera coincidência! (Inclusive, o personagem de Grant chega a mencionar REO Speedwagon e Debbie Gibson, uma bandaça e uma ótima cantora, respectivamente, que colecionavam sucessos oitentistas!). Mas o que muda em sua vida, é a oportunidade que ele recebe de compôr uma boa música para Cora Corman, uma diva pop que está estourando nas paradas, e que é uma fã confessa da antiga banda de Fletcher. O que é a chance de ouro para o roqueiro ascender de volta à mídia, é também o seu maior desafio: Alex Fletcher não compõe! Ou melhor, ele sempre foi um grande compositor de melodias mas escrever letras nunca foi o seu forte.


É então que surge Sophie Fisher (Drew Barrymore, demonstrando que é a nova Meg Ryan das comédias românticas atuais!), uma desajeitada jardineira responsável por "cuidar" das plantas de Alex. Sophie também tem um drama explorado aos pouquinhos no desenvolvimento do filme, em relação ao seu passado com um professor de literatura, mas embora esse draminha seja logo descartado, Barrymore consegue nos brindar com um jeito simples e divertido de uma moça simplesmente simples e divertida. E a graça do filme é justamente o envolvimento casual de Sophie e Alex, que logo se torna uma missão para ambos: compor com perfeição uma música com cara de sucesso para a estrelinha do momento Cora Corman.

E por falar em Corman (feita pela novata Haley Benett), a personagem é uma piada à parte; desfilando suas curvas sempre insinuantes, a musa pop bombardeia seus admiradores com letras fúteis e coreografias provocantes. É na verdade, uma escancarada sátira às Britneys Spears do show-business. A jovem atriz também merece elogios, já que consegue passar arrogância e prepotência sem nunca se tornar "a vilã" do filme. No final, percebemos isso claramente!


Está sempre óbvio, afinal, de que o grande vilão de "Letra e Música" é o mercado musical de hoje, que parece cada vez mais descartar artistas com talento, para transformar canções inspiradas e bonitas em hits vazios de grande apelo comercial e/ou sexual. "São as vendas de discos que interessam e não os sentimentos!". Diz em determinado momento Alex para Sophie. Uma triste realidade.

Bem dirigido e com um elenco afiado - destaco a espivitada irmã de Sophie, Rhonda Fisher, (feita pela competente Kristen Johnston) que em alguns momentos, consegue roubar claramente a cena -, o filme jamais se torna cansativo ou meloso (um risco sempre aparente em comédias românticas!), tornando qualquer sequência-clichê ingenuamente engraçada. É divertido e bem envolvente. E também não tem como eu dizer que "Letra e Música" é mais uma comédia romântica para mulheres. O filme agrada a todos os sexos e, acima de tudo, é uma grande homenagem às bandas oitentistas que por alguma razão - ou sem razão alguma! - sumiram do cenário musical.

PS: Impossível de não ouvir a música "Pop! Goes My Heart" e não ficar com o refrão na cabeça.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

BadernaCast #44


O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim (Marcel Camp) e pelos amigos Rafael Frassetto e Queiroz.

Nesta robótica edição, falamos sobre uma grande mistura de Rocky Balboa, com Falcão - O Campeão dos Campeões e Transformers... calma, não é uma salada de filmes, mas se trata de "Gigantes de Aço", filme que se tornou um blockbuster bem recebido pelo público e crítica. Debatemos e discutimos sobre os variados elementos que o filme trouxe à tona, e de como Michael Bay deveria aprender a fazer lutas de robô dessa maneira, rs.

Portanto, pegue seu cereal com aveia, bata nuns sacos de cimento e ouça esse novo BadernaCast:



* Comentários e críticas, é só ir ali embaixo

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Reynaldo Gianecchini - Mais que um "galã"... um guerreiro!


Desde 2000, quando a novela “Laços de Família”, exibida às 21hrs na Rede Globo foi ao ar, o Brasil esteve diante de um novo ator. Mais um ator bonito, posudo, elegante, charmoso, de fala mansa e que fulminantemente arrebatou a atenção de quase todas as mulheres naquela época... mas como eu disse, para uns, ele era apenas mais um ator. Para outros, a promessa de um galã que poderia mostrar muito talento. Os homens fizeram “cara feia” à ele – eu era um deles, rs – mas, talvez, porquê víamos aquele novo astro despontar para o sucesso e ter todos os elogios femininos sem mostrar esse talento todo. Mas mesmo que seu personagem, que era de destaque na novela, ainda tinha um intérprete meio “cru” e aprendendo a atuar, já era inevitável que aquele rapaz do interior tinha uma presença marcante e chamativa... uma beleza que ultrapassava a aparência física e já demonstrava um potencial que poderia o levar longe! Ele não seria apenas “mais um ator”. Não “apenas mais um nome” num elenco... aquele rapaz, que chamava atenção de todos pela estética, começou a se revelar também um artista promissor, e provou definitivamente que a gente não esqueceria mais o seu nome: REYNALDO GIANECCHINI estava se tornando um verdadeiro ator!

Aquele rapaz tinha sim um magnetismo natural em cena, e que em variados papéis e diferentes personagens, começou claramente a mostrar uma capacidade de atuar impressionante. Não que ele tenha se tornado o maior e melhor dos atores nacionais, mas era espantoso que em tão POUCO TEMPO, esse jovem tenha aprendido atuar de forma tão digna. Pra se ter uma ideia disso, quando ele terminou “Laços de Família”, sua novela de estréia, recebeu duras críticas à sua burocrática atuação e estudou ainda mais técnicas de interpretação. Logo, 4 anos depois, ele se torna o protagonista de “Da Cor do Pecado”, novela das 19hrs de alta repercussão, fazendo um par diferente com Thaís Araújo, quebrando aquele rótulo de casais branquinhos e ganhando uma ótima química com ela, tornando-se ainda mais carismático aos olhos do público e conquistando uma força descomunal não só em cena, como também na admiração daqueles que o haviam criticado em sua primeira novela. “Da Cor do Pecado” foi um sucesso no horário das sete, onde as novelas tendem a ser mais de humor, e Gianecchini provou de verdade que havia se aperfeiçoado e estava disposto a encarar personagens variados, diferentes, que fosse um desafio para ele como ator. Mais um que seguiu honradamente o lema, de que: “o respeito artístico, não é só ter um rosto bonito... mas mostrar talento!”. E era isso que Reynaldo já estava mostrando a todos.

Mas ainda possuía um obstáculo em seu caminho que o incomodava: a rejeição do público masculino! Os caras ainda o viam como um galãzinho “roubando” a atenção das namoradas e o criticavam por ele ser sempre um ator que, mesmo já diversificando seus papéis, continuava a fazer aquele típico bom moço, do protagonista certinho, limpinho e bonitinho. Queimamos a língua! Um ano depois, em 2005 na novela “Belíssima” das 21hrs, Reynaldo Gianecchini interpreta aquele que PRA MIM, foi o seu papel mais divertido e ousado, e que mostrou o quanto ele havia topado encarar qualquer desafio... Gianecchini interpreta Pascoal da Silva, um mecânico sujo, desajeitado, cheio de gírias e paspalhão, que se apaixona pela personagem de Claudia Raia, uma mulher experiente e exuberante, mas que ficava toda abobalhada perto dele. O casal ganhou a simpatia dos espectadores de imediato! E ambos realizavam cenas pra lá de divertidas e emblemáticas, como namorarem em cima de pneus sujos de graxa ou brigarem na oficina fazendo as ferramentas “voarem” quebrando os carros em volta, rs. O personagem foi um divisor na carreira de Reynaldo Gianecchini, que pôde então, mostrar que também fazia HUMOR (algo sempre difícil para atores até experientes!) e conseguiu, assim, finalmente, ganhar a aprovação daqueles marmanjos que viveram anos enciumados pela beleza e pela presença do cara – repito: eu era um deles, rs.

Hoje, com heróis, mocinhos, mecânicos divertidos e até vilões em sua galeria de tipos e já sem a necessidade de provar mais seu reconhecido talento pra ninguém, aquele jovem que saiu lá da roça e conquistou a cidade grande, sofreu uma dura e impiedosa notícia no final desse ano, de 2011: que estava com o Linfoma de Hodgkins – um complicado câncer que atinge o sistema linfático. Num grau de 0 a 10 de periculosidade, esse fica numa escala de 8 a 9 por muitos médicos! Reynaldo ainda descobriu o câncer num estágio um pouco elevado, o que dificultou o seu início de tratamento, e ainda teve que agüentar um outro duro golpe do destino que foi a perda de seu pai, que também faleceu com a mesma doença, quando o ator ainda se recuperava das primeiras quimioterapias. Dois dos piores sofrimentos numa só vez!

Com tudo isso, fica uma grande lição de humanidade e uma das maiores provas de determinação, garra e força pessoal que eu já vi um jovem ator - considerado por muitas revistas brasileiras como o homem mais bonito do Brasil - ter de passar. E o mais admirável de tudo é que ele continua sorrindo... continua transmitindo serenidade... e mesmo que saiba que está enfrentando o grande dragão de todas as enfermidades, ele disse que não vai mais dormir achando que “gastou mais um dia de vida”, mas que agora “acorda ganhando mais um dia de vida!”. Aprendi a ser um fã do cara... aprendi a respeitá-lo, admirá-lo... e não foi só agora onde ele passa por tudo isso. Como eu disse, ele já havia calado a minha boca quando fez o mecânico Pascoal, mas é agora que está encarando o papel mais DIFÍCIL de sua vida: o de sobrevivente!!! E nessa novela da realidade, o final feliz será sempre muito mais aplaudido.

Um grande ator, um grande homem, um grande ser humano! Abaixo, a entrevista sóbria e carinhosa que ele deu ontem ao Fantástico:





* Silvio de Abreu, autor de novelas, disse que só escreverá o remake de “Guerra dos Sexos” (novela dos anos 80) quando Reynaldo Gianecchini finalizar com êxito todo o tratamento que vem fazendo... pois segundo o escritor, há um grande e inesquecível personagem pronto para ser entregue a ele. Silvio disse que seria uma HONRA o ator aceitar!

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domingo, 20 de novembro de 2011

BadernaCast #43

O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim (Marcel Camp) e pelos amigos Rafael Frassetto e Queiroz.

Nessa quartenária edição, falamos sobre os 4º Filmes de uma Trilogia. Aquela quarta aventura que complementou ou deu continuidade às famosas trilogias do Cinema. Relembramos algumas mais aclamadas, falamos dos quartos filmes que deram certo e daqueles que não foram tão legais. Do que poderiam ter acertado e do que poderiam ter evitado.

Enfim, embarque com a gente nesses quartos filmes aí no seu quarto!



* Comentários, críticas e sugestões, é só deixar aí embaixo.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fido # 44









* Para ver todas as tiras do Fido, clique AQUI.

** Para fazer parte da Comunidade Oficial do Fido no Orkut, e saber mais informações sobre esse falante cãozinho marrom, clique AQUI.

PS: Se você acompanha todas as tiras desse personagem e gostou do seu universo até agora, ajude-me a divulgar as tirinhas colocando essa imagem-selo aí embaixo, no seu blog ou site, SE puder e quiser, é claro! Essa é apenas uma forma de tornar o Fido um pouquinho mais conhecido:

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Falando de Filme #9 - Um Crime Americano


Há algum tempo não assistia uma obra tão forte e intensa quanto Um Crime Americano. Não falo de cenas sangrentas ou sequências de morte. Mas falo daquilo que pode ser o mais perturbardor que é a crueldade contra uma pessoa inocente e indefesa. Sylvia Likens conheceu esse verdadeito horror de frente e sofreu todas as dores que a maldade humana poderia lhe causar, desde o terror psicológico às torturas físicas. E seu carrasco atendia por um nome feminino e complicado: Gertrude Baniszewski.

O filme escrito e dirigido por Tommy O'Haver, baseado em fatos reais ocorridos na década de 60 no estado de Indiana, Estados Unidos, mostra de maneira direta e sem floreios, toda a tragédia que envolveu as famílias Likens e Baniszewski... mais precisamente, a jovem Sylvia Likens e sua irmã mais nova, Jenny Likens.

Depois de serem deixadas pelos próprios pais, por algumas semanas, aos "cuidados" de uma senhora aparentemente regrada, Sylvia e Jenny começam a perceber o controle rígido e obcecado que Gertrude Baniszewski exercia sobre seus filhos. Mas é curioso percebermos o comportamento dúbio dessa mãe de seis crianças; Gertrude é capaz de frequentar a igreja assiduamente, se relacionar de maneira amistosa com o Reverendo e com a vizinhança, e parece sempre pronta para ser prestativa para quem quer que seja. No entanto, toda essa "simpatia" esconde uma dona de casa frustrada, emocionalmente descontrolada e, algumas vezes, até vulgar, chegando assediar rapidamente o pai de Sylvia e Jenny e se insinuando até mesmo para Ricky, um garoto retraído que parecia só ter 15 anos de idade. Não demora muito para Gertrude exibir todo a sua violência, colocando como "desculpa" para suas atrocidades, o senso protecionista que possuía para com seus filhos! Se no princípio, achamos que ela era rígida e autoritária com quem fosse para manter a imagem imaculada de sua família, logo a vemos se transformar num monstro cruel e sem nenhuma intensão de separar mais o que era o certo e errado. Pode ser que o único momento de reflexão mais nítido que aquela maldosa mulher teve perante os atos absurdos que fazia, foi durante um rápido desabafo dentro do porão enquanto esfregava um pano umedecido no rosto de sua vítima... mas nesse minuto, por tudo que já havia feito com a menina Sylvia, era tarde demais para qualquer tipo de arrependimento.

O filme é implacável nas cenas de punição e castigo que Gertrude Baniszewski realizava. Nada é mostrado explicitamente, mas apenas as imagens sugestivas que uma ponta de cigarro, um ferro em brasa ou uma garrafa de coca cola pode causar, são perplexamente chocantes e é algo que nos perturba profundamente. Sylvia Likens foi massacrada, humilhada e colocada como um animal para apenas servir como bode expiatório ou uma terrível amostra do que aquela mulher insana, que se dizia dona de casa, faria com quem saísse de seu controle. E é dolorosamente triste e penoso testemunharmos pessoas de fora, como os vizinhos que ouviam os gritos mas preferiam ser omissos ou os perversos jovens que iam até o porão para humilhar ainda mais Sylvia, sendo manipulados pelas ações e atitudes que aquela louca e maligna mulher causou contra um único ser humano.

Mas Um Crime Americano certamente não teria o impacto que teve se não tivesse duas atrizes poderosas interpretando as duas personagens principais. É claro que a atriz Ary Graynor, que fez Paula Baniszewski, a filha mais velha de Gertrude e talvez as outras crianças tenham colaborado para a força do filme, mas é realmente Catherine Keener (de O Virgem de 40 Anos ) fazendo Getrude Baniszewski e Ellen Page (de Juno) como Sylvia Likens, que carregam com toda a força o filme em seu mais alto teor de tensão e angústia. Mesmo que Catherine Keener faça de Gertrude uma mulher desequilibrada, cruel e completamente má, a talentosa atriz também nos passa - por mais sutil que seja! - elementos humanos na vilã, como sua constante tosse provocada pelas crises de asma que sofria e durante aquele tortuoso desabafo no porão. E Ellen Page está muio talentosa, tranformando Sylvia num ser frágil, aquebrantado e sofrido, que mesmo por um leve sorriso ou por um olhar mais terno, nos faz acreditar plenamente que aquela menina tão ingênua e simples, tinha uma alma bondosa e pura que foi completa e covardemente destroçada.

E pra mim, é revoltante saber que, mesmo de maneira primária e irracional, as crianças que entraram naquele porão e os vizinhos que se omitiram em chamar a polícia, colaboraram direta e indiretamente com toda aquela perversão e, no final de tudo, também foram coniventes com todo o crime praticado naquela casa!

PS: Há, no filme, uma rápida participação do competente ator James Franco.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Leis Que Eu Mudaria Urgentemente! - Parte 1 (Menoridade Penal)


Não, isso não é uma nova seção... é apenas uma série dentro dos "Textos Críticos" que eu pretendo postar aqui no Blog de tempos em tempos, com o claro e real intuito de esclarecer e discutir algumas das nossas Leis que EU, particularmente e fervorosamente (rss), gostaria muito que entrassem em vigor no nosso país. Claro que serão temas delicados e polêmicos, e tenho a perfeita consciência que poderei ser criticado por quem reprovar os meus pensamentos. Mas estou aqui dando "a cara à tapa" para dizer, com honestidade, sobre tudo que eu gostaria de MUDAR!

Antes de mais nada, deixo também um aviso de que não sou Advogado, Promotor, Desembargador, Juiz, Político e não pertenço a nenhuma esfera judicial ou legislativa que rege nosso território nacional. Apenas sou mais um cidadão brasileiro cansado e QUASE revoltado com as Leis que compõem nosso DEFASADO Código Penal.

Por que "defasado"? Porque simplesmente temos leis de 1960 vigorando até hoje, e que se defrontadas, analisadas e inseridas para os tempos atuais, praticamente não servem mais para NADA! E arrisco em dizer que, em alguns casos, algumas dessas caducadas Leis só favorecem o lado errôneo da sociedade.

Se duvidam, eu vou agora falar de uma importante Lei do âmbito criminal que eu MUDARIA URGENTEMENTE, visto a inutilidade da mesma e a possibilidade de uma progressão que eu faria, ao mudá-la! Vamos então a ela (e não se preocupem que eu não usarei nenhum daqueles termos chatos e confusos que advogados adoram falar, rs... eu serei o mais popularesco possível!!!):

1- A LEI DA MAIORIDADE PENAL. A merda do artigo 27 do Código Penal, reforçado pela bagaça do artigo 228 da Constituição Federal de 1988 (1988: vejam que a Lei é de 23 atrás!) e por mais um inconveniente artigo de número 104 da Lei nº 8.069 de 1990 (outra Lei com mais de duas décadas) que regem o Estatuto da Criança e do Adolescente (o "ECA" - pra mim, um nome bem apropriado) é tudo o que os pivetes, marginais e bandidinhos precisam!!! O nome, pra mim, já começa errado... tinha que ser Lei da MENORIDADE Penal, já que discutimos aqui a idade MÍNIMA para um menor infrator ser julgado por crimes que comete. Na maioria dos outros países DECENTES a idade mínima fica entre 6 e 14 anos! Na Argentina (los nuestros hermanos, quem diria!!!) é 16 anos! Só na merda do Brasil, a idade mínima para colocar um marginalzinho atrás das grades é de 18 anos!! Ou seja, se um adolescente de 17 anos, maior que eu e você juntos, ESTUPRAR e depois ESQUARTEJAR uma menina inocente e ri na nossa cara mandando a gente se fuder, não podemos se quer imaginar ele preso numa cadeia... porque ele NÃO VAI!!! Todos esses artigos reunidos formam essa Lei imbecil que PROTEGE e DEFENDE o menor carniceiro.

- O ERRO MAIOR: se um adolescente de 16 anos já pode VOTAR e tirar a CARTEIRA DE HABILITAÇÃO como acontece no Brasil, ele pode então responder por atos cívicos e de cidadania, correto? Então porque quando esse mesmo moleque de 16 anos, que já realiza seus votos em futuros presidentes e dirige à toda velocidade pelas nossas estradas, quando mata alguém a tiros, tem que ir para um reformatório sócio-educativo????????? O galalau então está pronto para escolher os governantes de uma nação e conduzir seus carrinhos dados pelos papais, mas não está pronto para ser punido por um estupro e por um esquartejamento de alguém? Por isso, os menores do nosso Brasil são os MAIS VIOLENTOS DO MUNDO! Já foi comprovado estatisticamente que num grupo de bandidos brasileiros, eles sempre colocam um "menor" (só na idade, claro) para ficar na linha de frente atirando para matar e para cometer as maiores barbaridades enquanto os outros de mais idade, fogem. Porque eles sabem que esse menor, não será julgado e punido no mesmo rigor que eles... esses bandidinhos crueis ficam sendo conhecidos, na linguagem policial, como "bucha", e são os que mais enfrentam a polícia. Logo, são também os mais abusados, atrevidos e daqueles que PODEM te dar um tapa na cara e te roubar porquê sabem que há uma Lei imbecil e defasada que dá comodidade e SEGURANÇA (vejam que ironia!!!) a todos eles, até os 18 anos. Ou seja, qualquer marginal de alta periculosidade, com 17 anos no lombo, pode matar seu filho que, se for pego, irá parar num Centro de Reabilitação Sócio-Educativo que, certamente, os deixarão soltos em MENOS DE UM MÊS!!!! Revoltante, não?

- MINHA MUDANÇA: Como dito, se um adolescente qualquer já vota, dirige, faz filho e enche a cara de álcool com menos de 17 anos (o que é ilegal, claro, mas qual bar pede identidade???), então eu MUDARIA URGENTE a idade mínima para 15 anos! É psicologicamente notório vermos qualquer adolescente com 15 anos que JÁ SABE MUITO BEM o que ESTÁ FAZENDO. Ou será que se presenciarmos um garoto com 15 anos matando a pauladas um cachorro, a gente ainda vai pensar que ele não tinha a intenção de fazer aquilo??? Ou vamos acreditar que uma menina de 15 anos que já transa com vários caras é uma coitadinha que não tinha consciência quando tirava a roupa e ficava pelada na cama??? Com 15 anos os adolescentes têm consciência, têm sentido, têm "juízo" do que estão fazendo, logo, 15 anos seria a idade mínima penal que eu instauraria em todo o Brasil. Afinal, eu não gostaria mais de imaginar menininhos roubando e esfaqueando quem quer que seja na rua e sendo protegido pela idade, ou ver a garotinha riquinha da Zona Sul matando os pais porque eles não aprovavam o namoro dela. BASTA DESSA LEI DESAFADA, CADUDA E IMBECIL QUE PROTEGE MARGINAL COM 17 ANOS!!! Pois eu acredito fielmente que com 15 anos de idade, você já sabe muito bem o que está fazendo e tem plena consciência dos seus atos.

* É óbvio que seria NECESSÁRIO debater questões pedagógicas de um Melhor Ensino ou falar politicamente da Estrutura Educacional no País para se evitar crianças/adolescentes marginais, mas como eu disse, estou me focando apenas nas LEIS PENAIS agora... porque acredito também que, por mais que uma Educação melhore um indivíduo em sua base como cidadão, haverão aqueles que possuem já um desvio de caráter e de rebeldia que o levarão para o mundo do crime. FATO!

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fido # 43












* Para ver todas as tiras do Fido, clique AQUI.

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PS: Se você acompanha todas as tiras desse personagem e gostou do seu universo até agora, ajude-me a divulgar as tirinhas colocando essa imagem-selo aí embaixo, no seu blog ou site, SE puder e quiser, é claro! Essa é apenas uma forma de tornar o Fido um pouquinho mais conhecido:

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

NEM aqui, NEM na China!!! (preso o maior traficante da maior favela do Brasil)



Para os que me conhecem, sabem que sou um radical quase extremista contra o crime organizado. Polêmicas à parte, sou um grande defensor da PENA DE MORTE para crimes hediondos. Mas claro que esse pensamento ficou consolidado em mim, devido às condições precárias e ao estado de alta periculosidade que os bandidos deixaram a minha cidade... o Rio de Janeiro.

Desde o ano passado, com a emblemática e histórica invasão ao Complexo do Alemão (um dos refúgios mais perigosos dos traficantes) feito pelo BOPE e por quase todas as Forças Militares, venho percebendo um discreto, porém significativo avanço contra a criminalidade. Muitas áreas perigosas e de difícil acesso que ainda eram bloqueadas pelos bandidos, hoje são livremente abertas e até crianças caminham sem medo. As Unidades Policiais de Pacificação (as UPP's) foram a resposta mais imediata contra a bandidagem, e a cada instalação de uma UPP dentro de uma dessas favelas, era uma vitória da cidadania e uma porrada contra os marginais.

Porém, um famoso e perigoso traficante conhecido como "Nem" ainda estava à solta... e pior: liderava o tráfico e os bondes de criminosos dentro da maior favela do nosso país: A ROCINHA. Ele era um dos comparsas mais ligados ao famoso Fernandinho Beira-Mar, que todos aqui, infelizmente, já devem ter ouvido falar. Só que, finalmente, pela ação das tropas especializadas, da inteligência policial e com a ajuda da Imprensa que divulgava erroneamente E PROPOSITALMENTE(!) que a invasão à Rocinha seria no Domingo, os bandidos foram pegos de surpresa hoje à noite, quando o BOPE e a Polícia Federal, com o apoio de soldados do exército, rasgaram a entrada principal da maior comunidade de favelas da América-Latina, conhecida até internacionalmente pelos comentários estrangeiros, e pegaram impiedosamente o traficante Nem a 10 minutos atrás do início dessa madrugada... e eu, claro, vibrei!

No entanto, acredito fielmente que a polícia deve ter chegado com facilidade ao bandido, depois de terem capturado seu braço-direito - o homem de confiança do traficante. Não quero supor aqui os "meios" que usaram para que esse capanga fiel de Nem falasse onde poderiam pegar o perigoso traficante, mas uma coisa é certa... muito "chá com bolacha" foi servido a ele! Deve ter comido tanto na mão dos policiais que deve ter revelado até a verdadeira fórmula do Big Mac.

Fiquei feliz, fiquei mesmo. Pois a prisão de Nem é uma vitória ainda mais cravada no coração de todos esses filhos da puta que dominavam os morros cariocas... e a Rocinha agora, certamente, respirará mais aliviada. Mas é necessário, contudo, que jamais deixem de estar de olho nesse Nem... pois se uma tentativa de fuga dele surgir, é bom as armas estarem preparadas e posicionadas em boas e certeiras mãos!!!

PS: Torço para que Fernandinho Beira-Mar se junte ao Nem em alguma fuga... pois assim, pegamos dois coelhos numa cajadada só. E como isso seria bom!

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mexeram com o quarto poder... mais uma vez!

(O cinegrafista Gelson Domingos da Silva)

A Imprensa é, não só de hoje, o veículo e o meio de propagação mais iminente e eficaz à favor da sociedade. Claro que em todos os rebanhos, sempre haverão ovelhas negras desgarradas que tentam sujar os profissionais competentes do meio. Mas em sua maioria, os jornalistas, radialistas, repórteres, cinegrafistas, colunistas e âncoras são uma família forte... e como todas as famílias fortes, eles são muito unidos! Uma das primeiras coisas que aprendi na faculdade de Jornalismo - além de criar o famoso Lead - foi essa união, força e respeito pelo trabalho de qualquer profissional que corre atrás da matéria diária, e de como todos os responsáveis por cada setor jornalístico se ajudam e se dão as mãos.

No dia 6 de novembro, numa ensolarada manhã de domingo, o que poderia ter sido um dia festivo e de descanso para qualquer profissional em atividade, foi o desfecho trágico, porém honroso, de Gelson Domingos da Silva (46 anos), um cinegrafista de telejornais. Numa incursão junto à tropas policiais do Rio de Janeiro, o famoso jornalista se adentrou - como em várias outras vezes, em sua profissão - na perigosa favela de Antares, na Zona Oeste da cidade. Gelson foi baleado por um dos traficantes do local e, mesmo usando um colete à prova de balas, não resistiu ao ferimento do projétil e acabou falecendo à caminho do hospital. A minha indignação não se revela apenas no cansaço de saber que o poderio armamentista dos bandidos sempre foi de igual pra igual (ou até maior!) para com os dos policiais, mas sim, pelos equipamentos que jornalistas de campo recebem nessas operações. Se esses profissionais da reportagem caminham lado a lado com a polícia numa invasão a alguma área perigosa em que suas vidas estarão em risco, seria mais do que sensato, prudente e OBRIGATÓRIO, que recebessem equipamentos, vestimentas e acessórios adequados para a incursão. No entanto, as Forças Armadas entregam coletes onde balas de fuzil (que são armas mais do que costumeiras nas mãos dos bandidos!) atravessam com facilidade o kévlar dos homens da Imprensa. Alguma coisa deveria mudar em relação à isso! Jornalistas são alvos ainda mais fáceis que policiais já que não recebem um treinamento em campo como os fardados do BOPE... jornalistas apenas levam suas câmeras de filmagem, microfones e pontos de escutas como suas "armas". E a cabeça e o peito ficam praticamente desprotegidos e contando com a sorte, que às vezes não vem, para nos entregar reportagens e matérias onde estaremos cada vez mais cientes do mundo que nos cerca.

Os traficantes que mataram Gelson serão perseguidos. Uma vez que um famoso repórter como Tim Lopes foi sequestrado e queimado, numa ocasião ainda mais hedionda que repercutiu em todo o mundo, o cenário Jornalístico se preparou para responder à altura sempre que marginais covardes e sujos atacassem homens da Imprensa... a voz e a visão das reportagens não podem ser caladas e nem cegas. Somos preparados para isso! Estudamos anos para conseguir entender que somos tentáculos ajudando a segurança em qualquer esfera social, à favor da cidadania e das pessoas que precisam ser ajudadas, e nunca iremos parar diante da retaliação que for, nem com balas, censuras ou mordaças. O Jornalismo precisa aguentar e estar de pé. Fortalecido ou enfraquecido, a engrenagem que gera a notícia, dá os fatos e prova os acontecimentos, não pode parar NUNCA! E não será cortando mais um de nossos tentáculos, como fizeram ao matar o respeitado cinegrafista Gelson Domingos, que desistiremos. Muito pelo contrário: somos movidos quando rechaçados!!! E cada vez mais que tentar parar a Imprensa, mais as engrenagens dos jornais, rádios e internet funcionarão à todo vapor!

Como jornalista que sou, fica minha contrariedade aos equipamentos fornecidos aos meus colegas que se arriscam para ser os olhos do povo onde o povo não chega... e como cidadão, fica a a minha esperança de ver a polícia e os repórteres policiais se unindo ainda mais para acabar de uma vez por todas com homens maléficos que portam armas e dominam partes de uma cidade que DEVERIA ser nossa.

Eles mataram Gelson... mas, consequentemente, deram mais força à Imprensa Nacional que se unirá cada vez mais contra todas essas corjas!!!

PS: Se há uma classe que o respeito e a união ultrapassam qualquer descrença profissional, é o Jornalismo! Uma área que, modéstia à parte, me formei com muito prazer e honra.

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domingo, 6 de novembro de 2011

BadernaCast #42

O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim (Marcel Camp) e pelos amigos Rafael Frassetto e Queiroz.

Nessa edição, Pimp (MAL), Marcel Camp e Rafael Frassetto trouxemos uma edição bem especial (ou não), sobre LOST, a sexta e última temporada de uma das séries mais revolucionárias na história da televisão. Falamos sobre os erros, os acertos, os pontos principais, o que nos incomodou, as perguntas que foram deixadas de lado ou simplesmente descartadas, além é claro, do rumo que a série tomou em sua derradeira temporada, de uma forma totalmente imprevisível (ou não) pelas mãos de Carlton Cuse e Damon Lindelof; obviamente que não abordamos tudo, como fizemos nas edições anteriores sobre o mesmo tema, visto que resumimos as outras temporadas e nesse focamos justamente em debater sobre o final de LOST. E para essa árdua tarefa, trouxemos a participação especial de Dudu Salles (papodegordo.com.br), um dos maiores especialistas em LOST existentes na podosfera (ou não)!

Portanto, relembre da última temporada dos perdidos ouvindo esse novo podcast:



* Críticas, sugestões e questionamentos, é só deixar no comentário abaixo.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Falando de Filme #8 - Amor a Toda Prova


Steve Carrell, Ryan Gosling, Julianne Moore, Emma Stone, Marisa Tomei, Kevin Bacon... são nomes suficientes para fazer qualquer um dar certo valor a um filme. E foi exatamente o elenco que me chamou atenção em “Amor a Toda Prova”, uma comédia romântica que foge das previsibilidades do roteiro e tenta de algumas maneiras divertidas fugir também do clichê irritante que acometeu a maioria das comédias românticas americanas.

Falando assim, parece até que o filme dirigido a quatro mãos (sim, foram dois diretores que comandaram “Amor a Toda Prova” – Glenn Ficarra e Jonh Requa) é totalmente original e inovador. Não, não vão com isso em mente! O filme ainda tem seus pequenos momentos batidos, mas acontece que esses momentos são tão bem conduzidos e encaixados na trama, que conseguem envolver de verdade o espectador! Aliás, a trama é bem delineada, mesmo sendo dividida em três histórias paralelas com ligações entre elas: existe o drama com Steve Carell e Juliane Moore, existirá o drama entre Ryan Gossling e Emma Stone e ainda existe mais um que farão todos se trombarem ao final.

“Amor a Toda Prova” consegue transbordar simpatia com todos os seus personagens. Mas isso já seria no mínimo esperado, tendo em vista o elenco de nomes competentes dispostos a dar credibilidade e diversão ao roteiro. E fica claro no desfecho, que TODOS ELES realmente parecem estar se divertindo! Steve Carell realmente merece muitos elogios, pois o ator não deve ser considerado apenas como um comediante – como alguns ainda o rotulam! – mas como um ator completo, já que ele consegue equilibrar seus momentos dramáticos com o riso sem nunca se tornar caricato!

E seu personagem, Carl Weaver, pode ser até considerado o principal, já que as subtramas se desenvolvem à partir dele, mas é inegável que Ryan Goslin e Emma Stone brilham toda vez que aparecem em cena – inclusive, o sempre ótimo Goslin tem a oportunidade aqui de ainda ser encarado como “sex-simbol”, coisa que o ator talvez nunca tenha imaginado para ele. Mas a química entre ele e a competente Emma Stone (que está praticamente sendo a nova “Lindsey Lohan” – sem drogas) cativa o espectador de cara, enquanto Carrel, Juliane Moore e seu filho precisarão enfrentar outros dilemas interessantes.

Com um clima divertido, direção segura, roteiro esperto e um elenco que não deixa a desejar em nada (Marisa Tomei e Kevin Bacon ainda são participações ultra especiais – e altamente carismáticas!), “Amor a Toda Prova” é daqueles despretensiosos filmes americanos que investem num gênero desgastado para justamente dar algum sopro de inventividade. E mesmo que não inventem nada, chegam bem perto de um frescor que não sentimos com tanta frequência nas comédias românticas americanas... eu, pelo menos não!

PS: Há uma sequência em homenagem a Dirty Dancing e, logicamente, a Patrick Swayze e Jennifer Grey que deixarão um sorriso nos nostálgicos.

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