O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim e pelo amigo Rafael Frassetto.
Nesta edição, demos continuidade à série "Os Melhores Filmes de Nossas Vidas", e o selecionado da vez foi um dos filmes de suspense policial mais aclamados e cultuados da História do Cinema: "Se7en - Os Sete Crimes Capitais", e que é também, o escolhido por mim, já que faz parte de uma das obras cinematográficas que guardo com orgulho em minha prateleira. O filme é um grande divisor de águas na narrativa policial de suspense, ele quebra os clichês do gênero, revoluciona de certa forma o desenvolvimento de um roteiro - uma vez que cada cena e cada diálogo interliga o espectador na sequência anterior ou na que está por vir! - e brinca com o espectador em elementos visuais que compõem metáforas brilhantes, comandadas genialmente pelo ainda então novato David Fincher. "Se7en" é, desde já, um filme que merece ser prestigiado como um dos melhores dentro do gênero policial de suspense e, talvez, um dos mais fortes e impactantes dentro desse campo... que ainda por cima despeja um final tão ousado e surpreendentemente pessimista, que parece dar uma porrada impiedosa em todos os esquemáticos e formulaicos finais Hollywoodianos desse filão. É, definitivamente, um marco da Sétima Arte e merecidamente, reconhecido por nós do Baderna!
Relembre com a gente esse forte, contundente e ousado filme:
Caso não consiga ouvir por aqui, eis o link direto: http://www.4shared.com/audio/xULccOA4/BadernaCast_17_-_SE7EN.html
* Deixe de preguiça e poste aqui os comentários... senão, você fará parte da lista de John Doe.
Boa a apresentação do Marcel!
ResponderExcluirGostei da inclusão dos diálogos do filme no podcast! Uma boa inovação que estabeleceu uma seqüência, focando e centralizando a atenção de acordo com os acontecimentos/ assassinatos, o que facilita entendimento daqueles que não assistiram.
Vejo o filme como atemporal tanto pelas ‘coisas terríveis’ como vocês falam, como pela associação aos pecados, que são ‘históricos’. O diferencial está exatamente nessa mistura. Terror psicológico? Acho que eu não diria terror, mas suspense, apesar de diversas cenas que chocam.
Eu destaco o assassinato a partir do pecado da gula, acho que a cena mais forte pra mim; dá nojo mesmo. E no caso da preguiça também, uma outra cena chocante, mostrando o planejamento minucioso do assassino, e assustando, literalmente, quando se descobre que o cara ta todo fudido, mas vivo ainda. O que é aquilo?! Como vocês disseram, a exibição dos detalhes é riquíssima e já nesse primeiro assassinato, amarra a atenção do leitor, instigando a curiosidade em relação ao que vem. O balde embaixo da mesa: eca!...
ResponderExcluirJá os demais pecados, são bem apresentados, mas de forma mais leve, sem grandes choques ou sustos. Mesmo a luxúria não achei tão forte, entretanto com delineação perfeita entre todos eles.
A relação entre os personagens de Morgan Freeman e Brad Pitt cria uma história paralela que nem sempre é percebida, uma vez que as pessoas se prendem a seqüência de assassinatos, e acaba em segundo plano, mas muito importante também. Percebe-se alguma rivalidade, a necessidade de superação constante em casos de substituição profissional; uma rixa enrustida e que acaba por aproximar os dois. Quando vocês na disputa dos dois (‘quem quer ser o fodão’), o que ‘grita’ aí é a arrogância dos dois, um por ter tempos de polícia e o outro por estar chegando e por querer corresponder às expectativas. Excelente essa guerra de egos!
ResponderExcluirAcima leia-se "Quando você FALAM..."
ResponderExcluircontinuando...
ResponderExcluirA metáfora da pouca iluminação em todo o decorrer do filme e em todos os ambientes (inclusive externo, devido à chuva constante) salienta o clima sombrio do filme. A ‘iluminação’ surge somente ao final, com o desfecho trágico e a solução dos crimes. Essa foi uma tirada sensacional! O diálogo na biblioteca dá mais um enfoque real à história, destacando a questão de que algumas pessoas insistem em se manter alheias ao conhecimento ou formas de conhecimento, trocando isso por lazer considerado ‘banal’. Isso destaca o envolvimento da dupla de policiais no caso em contraste com uma suposta alienação social vigente.
Um filme que quem não viu desconhece o que está perdendo. Uma obra prima de verdade. Filme que consegue encantar e chocar ao mesmo tempo, o que o faz incomum. A escolha de você foi perfeita, assim como o direcionamento dado ao podcast. Acabei de ouvir cheia de vontade de rever...
ResponderExcluirBeijo pros três!
mto bom... eu particularmente adorei
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