Ele caminhou por um estreito e comprido corredor, e sacou sua pistola prateada que refletia as luzes brancas do teto; o detetive esbelto e vestindo um sobretudo de cor marrom, já sabia que todo o cuidado seria pouco naquele sujo, quente e fedido lugar. A captura solitária ao assassino da cicatriz era apenas o início de um caso que já o estava deixando sem fôlego, tenso, nervoso e com um semblante cada vez mais preocupado.
Dalton Duarte era experiente, esperto e sagaz. Como policial há 13 anos e carregando seus 49 anos de vida estampados em suas intensas marcas de expressão, o inteligente e carismático detetive da polícia sabia que o mundo há muito tempo já havia se transformado num grande espetáculo sórdido, onde os marginais se fortaleciam com armas cada vez mais sangrentas e imponentes e os escassos homens da lei, se curvavam diante de tanta corrupção e comodismo, trazido por dinheiro ilegal que homens gordos, geralmente engravatados e de gel no cabelo, carregavam em suas pretas valises da corrupção.
Esse era o esquema diário que o cansado, mas ainda competente e digno detetive Dalton, tinha que lidar constantemente. Outrora, um homem vivaz e alegre, de cabelos aloirados, apaixonado por uma morena linda e pai de dois pequenos e bem educados filhos, agora luta para não se deixar sucumbir na violência urbana e na sujeira e hipocrisia que a sociedade mantém ativa. Mas Dalton sabia que se não fosse até o fim naquele emaranhado e intrincado caso, famílias felizes e inocentes crianças sofreriam nas mãos de cruéis criminosos que não poupariam ninguém para espalhar suas nocivas, perigosas e mortais drogas. O detetive Dalton ainda era um fio de esperança e um dos poucos homens que obedeciam e respeitavam as regras... e caminhando agora por um carpete velho e esfiapado, com marcas enlameadas de antigas pegadas, aquele forte e corajoso Oficial da Lei iria até o fim para pegar o assassino da cicatriz, um homem musculoso de porte amedrontador, possuidor de um enorme e grotesco corte no rosto que ia do canto da boca até o canto de seu olho esquerdo. Jovens de 16 a 20 anos foram vítimas desse sujeito de quase 2 metros de altura e dono de uma índole impiedosa. Mas o detetive Dalton estava chegando até ele, em passos silenciosos e se aproximando cada vez mais da porta amadeirada e com manchas de sangue, no final do corredor; ele só precisava arrombar essa porta o mais rápido possível, com um chute vigoroso e certeiro, para então dar voz de prisão e tirar das ruas um monstro tão perigoso. E foi isso que o detetive Dalton Duarte fez, puxando ainda com velocidade sua 9 milímetros prateada.
Mas algo inusitado aconteceu. Tiros foram ouvidos! Sons secos, destoantes e contínuos. Mais de 5 estrondos foram disparados. Dalton estava armado com sua pistola prateada e polida todos os dias, mas o assassino da cicatriz também possuía um revólver preto, pesado, de cano comprido e que expelia fumaça a cada disparo. Os repórteres, assim como o restante da polícia, demoraram a chegar naquele local repleto de sangue viscoso. Chegaram ávidos por notícias e fatos, e correndo pelo estreito corredor, assim como cães famintos loucos por um pedaço de carne fresca. Teria sido Dalton mais uma das vítimas do assassino da cicatriz, ao entrar em seu pútrido apartamento? Ou o criminoso que sempre gostava de estalar os grossos dedos a cada assassinato, teve o fim que merecia? A resposta viria nas manchetes dos jornais no dia seguinte.
Dalton Duarte era experiente, esperto e sagaz. Como policial há 13 anos e carregando seus 49 anos de vida estampados em suas intensas marcas de expressão, o inteligente e carismático detetive da polícia sabia que o mundo há muito tempo já havia se transformado num grande espetáculo sórdido, onde os marginais se fortaleciam com armas cada vez mais sangrentas e imponentes e os escassos homens da lei, se curvavam diante de tanta corrupção e comodismo, trazido por dinheiro ilegal que homens gordos, geralmente engravatados e de gel no cabelo, carregavam em suas pretas valises da corrupção.
Esse era o esquema diário que o cansado, mas ainda competente e digno detetive Dalton, tinha que lidar constantemente. Outrora, um homem vivaz e alegre, de cabelos aloirados, apaixonado por uma morena linda e pai de dois pequenos e bem educados filhos, agora luta para não se deixar sucumbir na violência urbana e na sujeira e hipocrisia que a sociedade mantém ativa. Mas Dalton sabia que se não fosse até o fim naquele emaranhado e intrincado caso, famílias felizes e inocentes crianças sofreriam nas mãos de cruéis criminosos que não poupariam ninguém para espalhar suas nocivas, perigosas e mortais drogas. O detetive Dalton ainda era um fio de esperança e um dos poucos homens que obedeciam e respeitavam as regras... e caminhando agora por um carpete velho e esfiapado, com marcas enlameadas de antigas pegadas, aquele forte e corajoso Oficial da Lei iria até o fim para pegar o assassino da cicatriz, um homem musculoso de porte amedrontador, possuidor de um enorme e grotesco corte no rosto que ia do canto da boca até o canto de seu olho esquerdo. Jovens de 16 a 20 anos foram vítimas desse sujeito de quase 2 metros de altura e dono de uma índole impiedosa. Mas o detetive Dalton estava chegando até ele, em passos silenciosos e se aproximando cada vez mais da porta amadeirada e com manchas de sangue, no final do corredor; ele só precisava arrombar essa porta o mais rápido possível, com um chute vigoroso e certeiro, para então dar voz de prisão e tirar das ruas um monstro tão perigoso. E foi isso que o detetive Dalton Duarte fez, puxando ainda com velocidade sua 9 milímetros prateada.
Mas algo inusitado aconteceu. Tiros foram ouvidos! Sons secos, destoantes e contínuos. Mais de 5 estrondos foram disparados. Dalton estava armado com sua pistola prateada e polida todos os dias, mas o assassino da cicatriz também possuía um revólver preto, pesado, de cano comprido e que expelia fumaça a cada disparo. Os repórteres, assim como o restante da polícia, demoraram a chegar naquele local repleto de sangue viscoso. Chegaram ávidos por notícias e fatos, e correndo pelo estreito corredor, assim como cães famintos loucos por um pedaço de carne fresca. Teria sido Dalton mais uma das vítimas do assassino da cicatriz, ao entrar em seu pútrido apartamento? Ou o criminoso que sempre gostava de estalar os grossos dedos a cada assassinato, teve o fim que merecia? A resposta viria nas manchetes dos jornais no dia seguinte.
CONTINUA...
* * * * * * * * * * *
* Várias fontes me deram inspiração para escrever um conto policial: Rubem Fonseca, Raymond Chandler e filmes como "SE7EN" e "CHINATOWN" foram algumas delas.
Marcel,
ResponderExcluirDesculpa não comentar sobre a postagem. Mas não tenho condições de refletir hoje...ainda estou meio anestesiado com o título conquistado ontem pelo meu Fluminense.
Volto com mais calma depois.
Um grande abraço.
Marcel Camp mostrando todo sua versatilidade, esperando para ler a continuação. Essa primeira parte foi satisfatória =)
ResponderExcluirMais, mais, mais querendo ler mais =P
Marcel, quero a Segunda Temporada *w*
ResponderExcluirahushuhuahusa
Ótimo o texto, parabéns!
Abraços e Ótima semana!
Gostei!!!
ResponderExcluirNa fila, esperando as cenas dos próximos capítulos...
Marcel, primeiramente quero agradecer pelo comentário deixado em meu blog. E em relação ao seu blog e o texto do Conto Policial #1, gostei muito de como escreve, ótima história do detetive Dalton. Vou esperar a continuação.
ResponderExcluirABraço, estou lhe seguindo também.
Pelo posto, ótimo texto e parabéns pelo BLOG.
ResponderExcluirSeguindo, Me siga
http://blog-infonet.blogspot.com
Esta ficando legal...
ResponderExcluirÉ uma historia não muito longe da realidade Brasileira, ou melhor pode se basear na historia Brasileira, toda essa corrupção e malandragem de oficiais da lei e essa criminalidade que nos cerca.
Espero pra ver a continuação, as reportagens nos jornais do dia seguinte...
Abraço
muito bom marcel
ResponderExcluirachei um otimo começo e espero ansiosa para ler a proxima parte
tmb estou trabalhando num conto mas é bastante dificil
o seu ja começou bom
parabens!