Era uma vez, um russo chamado Nicolau Sant-Klausën que morava numa humilde casa com sua esposa criando renas (ou veados, para os mais entendidos) e construindo trenós e charretes. Pois onde morava - uma região fria e gélida da Rússia - eram esses os principais transportes para se locomover entre aquelas terras.
Em uma ocasião remota, pós guerra fria, empresários americanos pisam em solo russo e desvendam aquele bondoso e carismático homem de bochechas rosadas, martelando os esquis de um trenó e dando remédio para uma rena com diarréia. Os engravatados gostam do que vêem. Então se apresentam e dizem ser funcionários da Coca-Cola, prontos para realizarem anúncios televisivos com seu mais novo garoto-propaganda, que eles preferiam chamar de Saint Claus (um nome artístico, pra ser mais exato!)... e foi aí, que descolaram para Nicolau uma roupa vermelha e branca para representarem as cores padrão do refrigerante. E, como estavam na Rússia filmando em 30 graus abaixo de zero, os mesmos empresários da Coca-Cola resolveram criar uma roupa com bastante algodão, lã e uma touca, para o ingênuo Nicolau vestir e não morrer de frio no meio de toda aquela geleira. Gravaram o comercial e tudo ficou perfeito! A essa altura, Nicolau Sant-Klausën, ou melhor, Saint Claus já estava ficando famoso e começaram a chamar o homem até de Nick ou "Good Oldman".
Num simplório dia, voltando para seu lar, Nicolau encontra sua mulher na cama com um executivo da Coca-Cola que empregara Nicolau como garoto-propaganda, realizando todas as posições sexuais que nem o Kama Sutra ainda havia elaborado. Revoltado e triste, Nicolau discute fervorosamente com sua esposa e decide sair de casa. Abandona o emprego e sai rumo ao desconhecido horizonte da Rússia, indo parar numa terra longínqua, conhecida como Lapônia. Lá, o amargurado Nicolau se isola cada vez mais. Deixa a barba crescer, começa a beber como um condenado e enlouquece gradativamente, começando inclusive, a conversar com as renas em sua volta e a achar que gnomos verdes querem ajudá-lo a construir brinquedos!
Pobre, barbudo, esfomeado, com uma barriga enorme de bebida e vestindo apenas aquela velha e surrada roupa vermelha e branca, o alucinado Nicolau parte para a cidade com um velho saco nas costas a fim de ganhar uns trocadinhos catando latinhas num lixão. Como algumas crianças das redondezas gostavam de brincar no meio do lixão e lá era sujo e perigoso, as mães, para amedrontar seus filhos e impedir que eles voltassem ao local, diziam: "Cuidado com aquele velho do saco! Ele vai te pegar! Cuidado com o velho do saco!".
Resumindo: Papai Noel nada mais é do que um velho corno, desempregado, entregue às bebidas, sujo, maltrapilho, louco e que ainda tem fama do velho do saco. E então? Vocês ainda acreditam no "bom velhinho"???
* Marcel Camp criou esse texto premiado com um Peru velho e uma cidra Cereser para noite Natalina
Em uma ocasião remota, pós guerra fria, empresários americanos pisam em solo russo e desvendam aquele bondoso e carismático homem de bochechas rosadas, martelando os esquis de um trenó e dando remédio para uma rena com diarréia. Os engravatados gostam do que vêem. Então se apresentam e dizem ser funcionários da Coca-Cola, prontos para realizarem anúncios televisivos com seu mais novo garoto-propaganda, que eles preferiam chamar de Saint Claus (um nome artístico, pra ser mais exato!)... e foi aí, que descolaram para Nicolau uma roupa vermelha e branca para representarem as cores padrão do refrigerante. E, como estavam na Rússia filmando em 30 graus abaixo de zero, os mesmos empresários da Coca-Cola resolveram criar uma roupa com bastante algodão, lã e uma touca, para o ingênuo Nicolau vestir e não morrer de frio no meio de toda aquela geleira. Gravaram o comercial e tudo ficou perfeito! A essa altura, Nicolau Sant-Klausën, ou melhor, Saint Claus já estava ficando famoso e começaram a chamar o homem até de Nick ou "Good Oldman".
Num simplório dia, voltando para seu lar, Nicolau encontra sua mulher na cama com um executivo da Coca-Cola que empregara Nicolau como garoto-propaganda, realizando todas as posições sexuais que nem o Kama Sutra ainda havia elaborado. Revoltado e triste, Nicolau discute fervorosamente com sua esposa e decide sair de casa. Abandona o emprego e sai rumo ao desconhecido horizonte da Rússia, indo parar numa terra longínqua, conhecida como Lapônia. Lá, o amargurado Nicolau se isola cada vez mais. Deixa a barba crescer, começa a beber como um condenado e enlouquece gradativamente, começando inclusive, a conversar com as renas em sua volta e a achar que gnomos verdes querem ajudá-lo a construir brinquedos!
Pobre, barbudo, esfomeado, com uma barriga enorme de bebida e vestindo apenas aquela velha e surrada roupa vermelha e branca, o alucinado Nicolau parte para a cidade com um velho saco nas costas a fim de ganhar uns trocadinhos catando latinhas num lixão. Como algumas crianças das redondezas gostavam de brincar no meio do lixão e lá era sujo e perigoso, as mães, para amedrontar seus filhos e impedir que eles voltassem ao local, diziam: "Cuidado com aquele velho do saco! Ele vai te pegar! Cuidado com o velho do saco!".
Resumindo: Papai Noel nada mais é do que um velho corno, desempregado, entregue às bebidas, sujo, maltrapilho, louco e que ainda tem fama do velho do saco. E então? Vocês ainda acreditam no "bom velhinho"???
* Marcel Camp criou esse texto premiado com um Peru velho e uma cidra Cereser para noite Natalina
Kkkkkkkkkk, todos devem conhecer esta revelação inesperada da vida um tanta conturbada do bom velhinho!Muito bom texto!
ResponderExcluirAbraço
Isso ai foi triste heim???
ResponderExcluirMas temos de apresentar a ele um bom advogado,para que meta um processo na Coca-Cola.
Ele pode se arrumar ainda na vida,tenho uma prima que aceita defende-lo.Ela falou que dá pra ajeitar 3 processos.rsrsrs....
Crendiospai......
Oi, Marcel!
ResponderExcluirAcredito que o pãozinho de frutas vermelhas fique bem pro Natal seu utilizados para fazer canapés. Cortados em pequenos quadradinho e cobertos com patê, maionese, azeitonas ou o que a criatividade permitir.
Um abraço!
Marcel, você conseguiu humanizar o mito!!! rsrsrs Foda é a Cidra Cereser...
ResponderExcluirBj!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirConcordo com o Phelipe ( o Caixa ) Ele deveria processar a Coca-Cola! aushaushaushah
Resumindo, quando vc tá ferrado, não reclama que sempre têm uma enorme probabilidade de piorar!
sauhasuhhsuaauhashuasuhus
Leis de Murfhy.
Abraços e Ótima Terça Marcel!
é famosa "GAIA" kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPobre Noel =P
Que derrota =P
ResponderExcluiraaaahhhh noelzinho uauahuhuah
detonou o pobre bom velhinho kkkkk
Bjsssssssssssssss
ho ho ho!
ResponderExcluiré esse o espirito natalino!
só com muita cidra barata pra aturar isso td
e essa versão do papai noel faz muito mais sentido pra mim :D
http://falandosobreall.blogspot.com/
Marcel, fiz outro blog vai la conferir que tem um presente pra você lá
ResponderExcluirhttp://rabiscosdodiego.blogspot.com/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirrrsrsrs.ótimo conto.Acho que vc tbm compartilha comigo sobre todo este festival de horrores que se tranformou o natal.parabéns pelo texto sempre muito atual.
ResponderExcluirwww.pospretudo.blogspot.com
Muito bom Marcel, de verdade, hilário.kkkkkkkk
ResponderExcluirÉ a história mais convincente do surgimento do "papai noel" que ouvi falar. Rrssrrrr
Tenho selo lá no ,eu blog para você, pode pegar todos que ainda não tiver.
Abraço
Marcel, meu querido amigo.
ResponderExcluirQuase chorou eh? Hummm tinha que ter chorado :P
Pois é amigo, nossas mães são tudo msm nas nossas vidas !!!
Obrigada pelas palavras de carinho e desejo um feliz natal para vc e seus familiares, com mta saúde, paz, amor, sucesso e prosperidade.
bjão
Eeei mocinho essa não foi a historia do bom velinho q cresci ouvindo ¬¬”
ResponderExcluirMeu deus frustrou os meus sonhos heheheheheh
Si meu sobrinho de 2 anos escuta isso eu ti mato seu Marciel hehehehe
Muito criativo... kakakak
Não consigo parar de ri aqui hooo
Kkkk
Bj
Ai ai só tu mesmo !!
que zica EIOHEHEOIHEOIHEOEHIOEIH parabéns!
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